Led Zeppelin - Houses of the Holy

Houses of the Holy

5º álbum de estúdio​

Fase

Auge Criativo e Popularidade (1971-1975)

8.3

Nota média
de sites de crítica

Entre Baladas e Experimentação: A Magia de Houses of the Holy

Houses of the Holy é um álbum que brilha como um follow-up ousado de Led Zeppelin IV, levando a banda por novos caminhos enquanto mantém sua essência. As músicas são uma mistura deliciosa de rock pesado, psicodelia e baladas épicas, como “The Rain Song”, com sua orquestra virtual feita por mellotron, e “No Quarter”, onde o baixista John Paul Jones faz magia nos teclados.

O álbum traz desde a experimentação de “The Ocean”, com seu compasso inusitado, até o reggae de “D’yer Mak’er”, passando pela sátira dançante de “The Crunge”. Embora tenha alguns deslizes como “Dancing Days”, o trabalho é criativo e original, sem nenhuma cópia ou cover. Um disco que vai do sublime ao irreverente, refletindo a grandiosidade do Led Zeppelin.

Destaques

6. D’yer Mak’er
3. Over The Hills and Far Away
7. No Quarter

Menos ouvidas

4. The Crunge
5. Dancing Days

Fatos interessantes

• O álbum mistura rock pesado, reggae, balada e até paródia, com músicas como “The Crunge”, que faz uma sátira a hits dançantes da época.

• Foi o único álbum da banda com 100% de material original, sem nenhuma música cover (ou plágio).

• “The Rain Song” apresenta um uso criativo do Mellotron, criando uma simulação de orquestra que traz um toque sinfônico à balada.

• “No Quarter” e o destaque para John Paul Jones: A música apresenta uma atuação de destaque de John Paul Jones no teclado, criando uma atmosfera épica, que complementa a voz psicodélica de Robert Plant.

• “The Ocean”: A música apresenta um ritmo incomum com mudança de time signature e uma transformação no final, com um estilo de doo-wop, mostrando a diversidade da banda.

• “D’yer Mak’er”: Um experimento de reggae rock, uma das faixas mais distintas do álbum, com uma vibe relaxada e uma grande performance de Bonham na bateria.

• “The Song Remains The Same”: A faixa de abertura do álbum, com uma energia intensa, mas também apresenta um efeito de pitch nas vocalizações de Plant, o que se tornaria mais comum nos álbuns subsequentes.

• “Over The Hills and Far Away”: Uma das favoritas dos fãs, com guitarras de 6 e 12 cordas e um grande trabalho de bateria de Bonham, que culmina em uma das melhores jam sessions da banda.

Produção

Jimmy Page

Mudança de line

Nenhuma alteração

Formação

Robert Plant – vocais
Jimmy Page – guitarras, produção
John Paul Jones – baixo, piano, Mellotron, órgão, sintetizador, vocais de apoio em “The Ocean”
John Bonham – bateria, vocais de apoio em “The Ocean”

Se gostou, também vai gostar de...

Bad Company - Bad Company
Blues rock

Bad Company – Bad Company

Álbum de estreia do Bad Company: rock direto, blues britânico e vocais marcantes de Paul Rodgers. Um clássico atemporal do hard rock.​

L.A. Guns - Leopard Skin
Glam rock

L.A. Guns – Leopard Skin

Com pegada setentista, “Leopard Skin” mistura hard rock, soul e funk com riffs pesados e grooves dançantes — puro estilo e atitude L.A. Guns.

Chris Cornell - Carry On
Hard rock

Chris Cornell – Carry On

Rock alternativo versátil mistura força, intimidade e tema para James Bond — um disco solo maduro, multifacetado e cheio de estilo.

Outros álbuns do mesmo ano

The Beach Boys - Holland
Pop

The Beach Boys – Holland

Soft rock emocional e harmonioso, gravado na Holanda, mescla nostalgia californiana e experimentação musical com arranjos refinados.

Aerosmith - Aerosmith
Blues rock

Aerosmith – Aerosmith

O disco de estreia do Aerosmith é puro rock de garagem: cru, direto e com a energia de quem quer conquistar o mundo. “Dream On” já mostrava que havia algo especial ali.​

Michael Jackson - Music & Me
Pop

Michael Jackson – Music & Me

Michael Jackson ainda em transição, com uma vibe suave de R&B e pop, influenciado por Marvin Gaye e Stevie Wonder, mas sem o impacto de seus sucessores.