Keane - Under the Iron Sea

Under the Iron Sea

2º álbum de estúdio​

Fase

Piano e Bateria (2004–2006)

7.5

Nota média
de sites de crítica

Pianos distorcidos e angústia britânica: o Keane mais dramático

Se Hopes and Fears era um abraço caloroso de piano pop emotivo, Under the Iron Sea é aquele momento em que você percebe que está abraçando um espantalho deprimido no meio da tempestade. O Keane trocou a doçura por uma dose generosa de angústia, trazendo sintetizadores distorcidos e pianos soando como se tivessem sido submersos em um oceano metálico—e essa foi a intenção.

Inspirados por tensões internas na banda e influências de OK Computer do Radiohead e Violator do Depeche Mode, os caras criaram um álbum mais sombrio e épico. Faixas como “Is It Any Wonder?” trazem guitarras sintetizadas que flertam com o U2, enquanto baladas como “A Bad Dream” e “Atlantic” ecoam um Coldplay em seu momento mais introspectivo. Não tem a mesma acessibilidade do primeiro disco, mas se você curte um Keane mais dramático e cinematográfico, esse álbum vai te levar para um passeio turbulento sob esse tal mar de ferro.

Destaques

3. Nothing In My Way
2. Is It Any Wonder?
9. Crystal Ball

Menos ouvidas

13. Let It Slide
11. Broken Toy

Fatos interessantes

• O nome do álbum foi retirado de um verso da música “Crystal Ball”, que diz: “I’ve lost my heart, I buried it too deep, under the iron sea”.

• A capa do álbum foi criada pela artista finlandesa Sanna Annukka, marcando uma mudança estilística significativa em relação ao trabalho anterior da banda.
• Este álbum apresenta a primeira faixa instrumental do Keane, intitulada “The Iron Sea”.

• Under the Iron Sea vendeu cerca de três milhões de cópias mundialmente, alcançando o topo das paradas no Reino Unido e a quarta posição na Billboard 200 dos EUA.

• A banda experimentou sons mais sombrios e eletrônicos, utilizando pianos elétricos antigos e sintetizadores analógicos através de pedais de efeitos vintage para criar paisagens sonoras únicas.

• O álbum reflete tensões internas na banda e dificuldades em lidar com a fama, resultando em um som mais introspectivo e sombrio.

• Lançado em 12 de junho de 2006, o álbum foi bem recebido pela crítica e pelos fãs, consolidando o Keane como uma das principais bandas britânicas da época.

Produção

Andy Green, Keane

Mudança de line

Nenhuma alteração

Formação

Tom Chaplin – vocais principais, órgão, piano, guitarra
Tim Rice-Oxley – piano, baixo, teclados, sintetizadores, composição, vocais de apoio
Richard Hughes – bateria, percussão, vocais de apoio

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