Black metal, Death-doom

Dance of December Souls

7.5

Nota média
de sites de crítica

O lamento gélido do doom escandinavo

Em Dance of December Souls, o Katatonia mergulha em um abismo sonoro onde a melancolia se entrelaça com a brutalidade. O álbum é um mosaico de riffs arrastados, atmosferas sombrias e vocais que oscilam entre o gutural e o agudo, criando uma experiência quase litúrgica de desespero.

As composições são longas e densas, com transições que, embora por vezes abruptas, reforçam a sensação de um lamento contínuo. A produção crua de Dan Swanö adiciona uma camada de autenticidade ao sofrimento expresso, tornando este trabalho uma pedra angular do death-doom escandinavo.

Destaques

3 – In Silence Enshrined
4 – Without God
6 – Velvet Thorns (Of Drynwhyl)

Menos ouvidas

1 – Seven Dreaming Souls
5 – Elohim Meth

Fatos interessantes

• O álbum foi gravado em apenas cinco dias no Unisound Studios, em abril de 1993.

• Dan Swanö, além de produzir, contribuiu com teclados e vocais adicionais sob o pseudônimo Day DiSyraah.

• A edição de 2004, com nova arte, não foi aprovada pela banda, que se manifestou contra o relançamento.

• Em 2007, o álbum foi relançado com a arte original e faixas bônus do EP Jhva Elohim Meth… The Revival.

• Este é o único álbum em que Jonas Renkse utiliza predominantemente vocais extremos; problemas nas cordas vocais o levaram a mudar de estilo posteriormente.

• A faixa “Velvet Thorns (Of Drynwhyl)” tem quase 14 minutos e é considerada uma das mais emblemáticas do álbum.

• O álbum é frequentemente citado como uma influência seminal no desenvolvimento do death-doom e do black-doom.

• A atmosfera do álbum é intensificada por passagens de teclado e guitarras limpas, contrastando com os momentos mais pesados.

• A capa original apresenta uma imagem azulada de uma paisagem invernal, reforçando o clima melancólico do conteúdo musical.

• Dance of December Souls é considerado um clássico cult e continua a influenciar bandas do gênero até hoje.

Produção

Dan Swanö, Katatonia

Mudança de line

Este é o primeiro álbum com Guillaume Le Huche no baixo; anteriormente, Anders Nyström acumulava as funções de guitarra e baixo. Le Huche deixou a banda após este álbum, antes do lançamento de Brave Murder Day.

Formação

Jonas Renkse (Lord J. Renkse) – voz, bateria, percussão
Anders Nyström (Blackheim) – guitarras
Guillaume Le Huche (Israphel Wing) – baixo

Músicos adicionais
Dan Swanö (Day DiSyraah) – teclados, vocais adicionais