Imagine uma banda que mistura forró com música árabe, samba com reggae, e ainda adiciona línguas inventadas e performances teatrais. Esse é o Karnak em seu álbum de estreia. Liderado por André Abujamra, o grupo cria um som que é ao mesmo tempo global e profundamente brasileiro, desafiando qualquer tentativa de categorização.
O álbum é uma viagem sonora que passa por diversos estilos e culturas, com letras em várias línguas e instrumentos de diferentes partes do mundo. É como se o mundo inteiro estivesse presente em cada faixa, mas sempre com um toque de humor e irreverência característicos da banda. Uma estreia ousada que estabeleceu o Karnak como uma das bandas mais inovadoras do Brasil nos anos 90.
3 – O Mundo
5 – Vim Que Venha
6 – Comendo Uva na Chuva
1 – Vinheta Árabe
13 – Hymboraewqueyra
• O álbum foi lançado em 30 de setembro de 1995 pelo selo Tinitus, posteriormente relançado pela Net Records após o fechamento da Tinitus.
• Recebeu ótimas críticas, mas teve pouca difusão comercial em rádios, tornando-se popular em rádios universitárias de São Paulo.
• Em 2012, foi eleito pela Rolling Stone dos EUA como o 7º melhor álbum de rock latino de todos os tempos, sendo o álbum brasileiro mais bem colocado na lista.
• O videoclipe de “Alma Não Tem Cor” foi indicado em três categorias no MTV Video Music Brasil de 1997, vencendo na categoria de Direção em Videoclipe.
• A banda é conhecida por suas performances ao vivo teatrais, com esquetes cômicas e figurinos excêntricos, incluindo o uso de chapéus chamativos.
• André Abujamra, líder da banda, é filho do renomado ator e diretor Antônio Abujamra, que participa do álbum com uma declamação na faixa final.
• O álbum apresenta letras em várias línguas, incluindo português, russo, espanhol, árabe, francês, italiano e até uma língua inventada.
• Participações especiais incluem artistas renomados como Chico César, Tom Zé, Marisa Orth, Lulu Santos, Paulo Miklos e Paulinho Moska.
• A faixa “Hymboraewqueyra” é uma brincadeira sonora com a frase “embora eu queira”, exemplificando a criatividade linguística da banda.
• O álbum é considerado uma das gravações mais importantes da música popular brasileira nos últimos 30 anos por críticos e jornalistas especializados.
André Abujamra – vocais, guitarra, guitarras africanas, guitarvox, violão, baixo elétrico, baixo fretless, órgão Hammond, piano, sampler, tambores, tablas, palmas, arranjos
Carneiro Sândalo – bateria
Dorival Alves Galante Júnior – trompete
Eduardo Cabello – guitarra
Márcio Werneck Muniz – guitarra
Hugo Hori – saxofones (tenor, soprano), flauta, back-vocal, palmas
James Müller – percussão, talking drum
Jean Pierre Ryckebusch – trompete
Kuki Stolarski – bateria
Luiz Macedo – guitarra, pratos, violão podre, viola caipira, arranjos
Marcos Congento – trompete, back-vocal, palmas
Maurício de Souza – saxofones (tenor, alto, soprano)
Paulo Gregori – fala
Sérgio Bartolo – baixo elétrico, baixo fretless
Valdir José Ferreira – trombone
Érico Theobaldo – bateria podre
Luis Guilherme – palmas
Alexandre Russo – palmas
Evaldo Luna – palmas
Renato Lemos – violoncelo
Lulu Camargo – sintetizador, clavinete, teclados, órgão, samplers
Toninho Ferragutti – acordeons
Jarbas Agnelli – sintetizador, sampler
Marcos Levy – flauta
Músicos adicionais
Maurício Pereira – vocais (faixa 3)
Chico César – vocais (faixa 5)
Rolando Boldrin – vocais (faixa 7)
Lulu Santos – guitarra havaiana (faixa 9)
Theo Werneck – voz (faixa 9)
Paulinho Moska – vocais (faixa 9)
Paulo Miklos – vocais (faixa 10)
Antônio Abujamra – declamação (faixa 14)
Marisa Orth – spoken words (faixa 14)
Tom Zé – vocais (faixa 14)