Joe Bonamassa - The Ballad of John Henry

The Ballad of John Henry

7º álbum de estúdio​

Fase

Consolidação Criativa (2006–2009)

7.5

Nota média
de sites de crítica

O martelo blues do herói

Em The Ballad of John Henry, o blues-rock típico de Bonamassa ganha dimensões épicas, embalado por guitarras fervilhantes e grooves poderosos. A faixa título é quase um épico moderno, evocando o lendário trabalhador de ferro com solos que soam como martelos desafiando trilhas.

As músicas transitam entre momentos introspectivos (“Happier Times”) e explosões de energia (“Stop!”), lembrando uma mistura entre o peso emocional de Led Zeppelin e o groove raiz de Freddie King. Kevin Shirley brinda com produção que valoriza tanto o calor analógico quanto a clareza contemporânea. Comparado ao álbum anterior, este soa mais diversificado, maduro e ambicioso, ampliando a narrativa musical de Joe além do puro blues.

Destaques

2 – Stop!
1 – The Ballad Of John Henry
7 – Happier Times

Menos ouvidas

13 – Chains And Things
11 – From The Valley

Fatos interessantes

• O título faz referência ao herói folclórico John Henry, o “martelador de ferro” americano.

• Foi o primeiro álbum de estúdio de Bonamassa a alcançar o topo da parada Top Blues Albums da Billboard.

• A produção é de Kevin Shirley, parceiro frequente de Bonamassa, que trouxe uma sonoridade limpa e poderosa.

• O álbum conta com dois bateristas diferentes, reforçando a pegada rítmica.

• Inclui covers marcantes como “Funkier Than a Mosquito’s Tweeter”, de Nina Simone.

• A faixa-título virou regular nos shows ao vivo, inclusive no histórico Live from the Royal Albert Hall gravado em maio de 2009.

• O projeto alcançou a posição #103 na Billboard 200, a melhor até então para Bonamassa.

• A mistura de faixas originais e covers mostra a versatilidade do repertório, transitando entre rock clássico, blues rural e soul.

• A duração do álbum (cerca de 77 min) é generosa – quase uma jam session de blues lírica e intensa.

• Foi lançado no mesmo ano em que Bonamassa gravou o icônico show no Royal Albert Hall.

Produção

Kevin Shirley

Mudança de line

A curiosidade fica por conta do uso de dois bateristas (Anton Fig e Bogie Bowles), conferindo uma pegada mais robusta e diversificada ao som.

Formação

Joe Bonamassa – guitarra e voz
Rick Melick – teclados, backing vocals
Blondie Chaplin – guitarra rítmica
Carmine Rojas – baixo elétrico
Anton Fig – bateria
Bogie Bowles – bateria
Lee Thornburg – instrumentos de sopro, arranjos de metais
David Woodford – saxofone

Se gostou, também vai gostar de...

The Beatles - Revolver
Psicodélico

The Beatles – Revolver

“Revolver” é o álbum onde os Beatles exploram a psicodelia e o experimentalismo, misturando rock com inovações sonoras e criando um som futurista e único.

The Doobie Brothers - Liberté
Country rock

The Doobie Brothers – Liberté

Rock clássico com toques de country e folk, Liberté é uma celebração da maturidade musical dos Doobie Brothers, mantendo sua essência intacta.

Rod Stewart - Blondes Have More Fun
Disco

Rod Stewart – Blondes Have More Fun

Rod Stewart abraça o disco em Blondes Have More Fun, liderado por “Da Ya Think I’m Sexy?”, alcançando sucesso comercial apesar das críticas.

Outros álbuns do mesmo ano

Kiss - Sonic Boom
Hard rock

Kiss – Sonic Boom

O Kiss retorna após 11 anos sem inéditas com um disco direto, barulhento e fiel às raízes, trazendo riffs clássicos e energia de arena.

Alice in Chains - Black Gives Way to Blue
Grunge

Alice in Chains – Black Gives Way to Blue

Black Gives Way to Blue traz a dor da perda com guitarras pesadas e um grunge mais maduro, sem perder a intensidade emocional que marcou a banda, com a estriea de William DuVall no vocal.