Joe Bonamassa - So

So, It's Like That

2º álbum de estúdio​

Fase

Origem Climática (2000–2004)

6.5

Nota média
de sites de crítica

Blues com atitude e alma

“So, It’s Like That” quebra o molde do debut com uma série de faixas autorais carregadas de personalidade e atitude. As guitarras de Joe se soltam como foguetes a cada solo, mesclando blues e rock com a frieza de um couro de motoqueiro veterano. Tem canções que parecem arrancadas de um road trip por estradas do sul dos EUA, outras, baladas que pegam no coração.

A produção, cheia de variações — de Clif Magness ao quarteto de produtores — dá textura sem poluir. Ele equilibra a crueza de “Chug This” com a melancolia elegante de “Unbroken” e a energia contagiante de “Lie #1”. O álbum é uma ponte entre o blues tradicional e o rock melódico, com arranjos que lembram Gary Moore, steak de rock com sal grosso e alma.

Destaques

8 – Mountain Time
5 – So, It’s Like That
1 – My Mistake

Menos ouvidas

11 – Under The Radar
13 – The Hard Way

Fatos interessantes

• É o primeiro álbum de Joe composto quase totalmente por material original, sem covers (apenas “Unbroken” é externa).

• Estreia de Eric Czar e Kenny Kramme, que passaram a formar pilar na banda ao vivo e em estúdio.

• Chegou ao topo da parada US Billboard Top Blues Albums, ficando 30 semanas no ranking.

• As gravações ocorreram em três estúdios diferentes na Califórnia e Nova York.

• Os produtores diversificados ajudaram a criar uma sonoridade variada, fugindo do padrão “álbum de blues”.

• Faixas como “Lie #1” trazem uma pegada rock-southern, enquanto outras, como “My Mistake”, apostam no lado melódico.

• O CD inicial (25.000 cópias) vinha com um DVD ao vivo da turnê do primeiro álbum.

• Críticas foram mistas: pontuado por Guitar World e Billboard, mas AllMusic criticou algumas composições como clichês.

• É considerado pelos fãs como o ponto em que Joe encontrou sua identidade, mais autoral e livre.

• A energia do álbum antecipou a pegada mais blues tradicional apresentada em “Blues Deluxe” (2003).

Produção

Clif Magness, Dave Bassett, Matt Chiaravalle, Richard Feldman

Mudança de line

Este álbum marca a estreia de Eric Czar (baixo) e Kenny Kramme (bateria), que entraram para substituir o time anterior usado em “A New Day Yesterday”. Eles se mantiveram na banda nos trabalhos seguintes, trazendo uma base rítmica mais coesa e energética.

Formação

Joe Bonamassa – guitarra, voz
Eric Czar – baixo elétrico
Kenny Kramme – bateria

Músicos adicionais
Clif Magness – órgão, piano, percussão

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