Elvis Presley - Back in Memphis

Back in Memphis

11º álbum de estúdio​

Fase

Renovação dos Anos 70 (1969–1971)

7.4

Nota média
de sites de crítica

Elvis nu e cru em solo natal

Sabe aquele momento em que Elvis decide voltar pra Memphis e se jogar em uma mistura de rock, soul e country que explode na sua cara? “Back in Memphis” é esse filho rebelde do duplo “From Memphis to Vegas/From Vegas to Memphis”: mais compacto, cru e direto. Aqui não tem espaço pra frescura — apenas o peso das cordas, metais e gaita dialogando com a majestade vocal de Elvis.

Ele flerta com o country-soul, navegando por baladas dramáticas e grooves sofisticados, como se estivesse reconectando com raízes profundamente americanas — tipo uma jam do rei no coração de sua cidade natal. Comparado ao disco anterior, ele soa menos como um retorno triunfal ao mainstream e mais como uma declaração de identidade musical madura. É um Elvis que sabe bem quem é, mas não tem medo de revisitar o passado com dignidade.

Destaques

1 – Power of My Love
3 – Do You Know Who I Am?
5 – And the Grass Won’t Pay No Mind

Menos ouvidas

2 – Only the Strong Survive
6 – Any Day Now

Fatos interessantes

• Lançado originalmente como parte de um álbum duplo junto a um registro ao vivo de Las Vegas, e só em 1970 virou LP independente.

• As sessões foram realizadas no American Sound Studio, com a lendária banda “Memphis Boys”, em fevereiro de 1969, aproveitando o impulso do sucesso de “From Elvis in Memphis”.

• Vocais de apoio incluem a cantora Sandy Posey, que mais tarde comentou que “Elvis era um country boy doce e acessível”.

• Tem faixas levantadas diretamente das sessões que deram hits como “In the Ghetto” e “Suspicious Minds”.

• O álbum vendeu cerca de 100 mil cópias como LP independente, além do dobro vendido junto ao vinil duplo original.

• A versão de piano e gaita traz um tom íntimo, aproximando Elvis do som gospel-soul típico de Memphis.

• Embora menoscelebrado que “From Elvis in Memphis”, ganhou fã-clubes que destacam sua coesão sonora e autenticidade emotiva.

• A crítica australiana FTD apresentou uma reedição em 2 CDs, elogiada por trazer takes e overdubs expansivos.

• Arranjador Glen Spreen foi responsável por harmonias exuberantes, criando pontes entre o passado e o presente musical de Elvis.

Produção

Chips Moman, Felton Jarvis

Mudança de line

Continuidade da equipe de estúdio de Memphis dos American Sound Sessions.

Formação

Elvis Presley – voz, guitarra, piano
Reggie Young – guitarra elétrica
Bobby Wood – piano
Bobby Emmons – órgão
Tommy Cogbill, Mike Leech – baixo
Gene Chrisman – bateria
Ed Kollis – gaita
Glen Spreen – arranjos de cordas e metais

Músicos adicionais
Wayne Jackson, Dick Steff, R. F. Taylor – trompete
Ed Logan, Jack Hale, Gerald Richardson – trombone
Tony Cason, Joe D’Gerolamo – trompas
Andrew Love, Jackie Thomas, Glen Spreen, J.P. Luper – saxofone
Joe Babcock, Dolores Edgin, Mary Greene, Charlie Hodge, Ginger Holladay, Mary Holladay, Millie Kirkham, Ronnie Milsap, Sonja Montgomery, June Page, Susan Pilkington, Sandy Posey, Donna Thatcher, Hurschel Wiginton – vocais de apoio

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