Duran Duran - Astronaut

Astronaut

11º álbum de estúdio​

Fase

De Volta para o Futuro (2004–2015)

6.5

Nota média
de sites de crítica

Duran Duran Atualiza o Firmware dos Anos 80

Depois de uma década flertando com eletrônica questionável e formações instáveis, o Duran Duran resolveu reunir a formação clássica e voltar ao que sabe fazer de melhor: hits pop com cheiro de pista de dança. Astronaut (2004) é um retorno estiloso, cheio de sintetizadores reluzentes e refrões para levantar arenas, como se os anos 80 tivessem sido atualizados com um software do começo dos 2000.

“Sunrise” brilha como um filho bastardo entre Rio e The Killers, enquanto “What Happens Tomorrow” parece uma versão mais otimista da melancolia de Ordinary World. O álbum tem momentos de brilho, mas também tropeça em algumas faixas que soam como sobras do new wave que ninguém pediu. Ainda assim, é um comeback digno, mostrando que a banda pode envelhecer sem perder a pose.

Destaques

1. (Reach Up For the) Sunrise
3. What Happens Tomorrow
8. Finest Hour

Menos ouvidas

10. One Of Those Days
11. Point Of No Return

Fatos interessantes

• Astronaut é o primeiro álbum completo gravado pela formação original da banda desde Seven and the Ragged Tiger (1983), reunindo Simon Le Bon, Nick Rhodes, John Taylor, Roger Taylor e Andy Taylor.

• O álbum alcançou o terceiro lugar na parada de álbuns do Reino Unido, tornando-se o álbum de maior sucesso da banda no país desde 1983. Nos EUA, atingiu a 17ª posição na Billboard 200 e entrou no top 10 em seis outros países.

• O primeiro single, “(Reach Up for The) Sunrise”, estreou em quinto lugar no Reino Unido e liderou a parada de Dance Club Songs da Billboard. O segundo single, “What Happens Tomorrow”, também obteve sucesso nas paradas britânicas.

• O álbum contou com a colaboração de diversos produtores renomados, incluindo Dallas Austin, Don Gilmore, Nile Rodgers e Mark Tinley, contribuindo para uma variedade de estilos musicais presentes no disco.

• Embora tenha sido bem-sucedido comercialmente, Astronaut recebeu avaliações mistas da crítica, com alguns elogios à energia renovada da banda e críticas à produção excessiva em algumas faixas.

• Em 2021, o álbum foi relançado no Reino Unido em várias plataformas digitais, após um acordo com a BMG, permitindo que novas gerações de fãs descobrissem o trabalho.

Produção

Dallas Austin, Duran Duran, Don Gilmore, Nile Rodgers, Mark Tinley

Mudança de line

Volta da formação clássica da banda (junta pela última vez em 1983, no Seven and the Ragged Tiger)

Formação

Simon Le Bon – vocal principal
Nick Rhodes – teclado, sintetizadores
Andy Taylor – guitarra, vocais de apoio (faixas 1, 3, 4, 10)
John Taylor – baixo, vocais de apoio
Roger Taylor – bateria, percussão

Mark Tinley – programação (faixa 12)
Lily Gonzalez – percussão adicional (faixas 3, 8, 12)
Guy Farley – arranjo de cordas (faixas 3, 8, 12)
Sally Boyden – vocais de apoio (faixa 1)
Tessa Niles – vocais de apoio (faixas 4, 5, 7)
Jason Nevins – programação adicional (faixa 1)

Se gostou, também vai gostar de...

Olly Alexander - Polari
Pop

Olly Alexander – Polari

Polari de Olly Alexander mistura synth-pop dos anos 80 e alt-pop queer, mas peca pela falta de profundidade nas letras e convicção artística.

Duran Duran - Rio
New Wave

Duran Duran – Rio

Puro glamour oitentista: baixo funkeado, sintetizadores luxuosos e hits que transformam qualquer fone num clube lotado. O auge do Duran Duran!

Outros álbuns do mesmo ano

Scorpions - Unbreakable
Hard rock

Scorpions – Unbreakable

Scorpions de volta às suas raízes hard rock, com guitarras afiadas e vocais marcantes, combinando o clássico com uma vibe mais moderna.

Angra - Temple of Shadows
Metal progressivo

Angra – Temple of Shadows

Temple of Shadows ergueu uma ópera metal intensa, misturando fé, conflitos e narrativas épicas, firmando-se como um dos trabalhos mais grandiosos do Angra.