Devin Townsend - Lightwork

Lightwork

11º álbum de estúdio​

Fase

Luz e Energia (2022–2024)

7.4

Nota média
de sites de crítica

Sons para iluminar o pós‑pandemia

“Lightwork” é o momento em que o “Hevy Devy” resolve relaxar a distorção e sorrir para o pop progressivo. Ele ainda solta uns berros típicos, mas embala tudo em camadas de sintetizadores, coros angelicais e grooves que surpreendem—tipo aquele tio metaleiro que descobriu os Smiths. O álbum foi escrito e gravado no pós‑pandemia, o que se reflete nas letras esperançosa e reflexões sobre luz interior.

As faixas transitam bem entre momentos grandiosos (“moon‑opera” em “Lightworker”) e grooves mais íntimos como “Call of the Void”. Produção de GGGarth traz clareza cristalina, sem perder a potência dos tambores e vocais. Comparado ao experimental “Empath”, “Lightwork” soa mais coeso e acessível, embora alguns fãs sintam falta da intensidade extrema. Afinal, é um disco que brilha por si só, sem recorrer à destruição atonal—mas com alma e melodia.

Destaques

1 – Moonpeople
2 – Lightworker
4 – Call of the Void

Menos ouvidas

5 – Heartbreaker
9 – Vacation

Fatos interessantes

• “Lightwork” foi gravado em múltiplos estúdios na British Columbia, incluindo Vancouver e Gibsons.

• O disco inclui um sample vocal de Ram Dass, guru espiritual, em “Lightworker”.

• O álbum resultou em uma edição deluxe chamada “Nightwork” com outros 10 tracks que não se encaixavam no tema principal.

• Apesar de ser mais suave, o álbum ainda traz gritos intensos e coros operísticos marca de Devin.

• “Moonpeople” foi lançado como primeiro single em 26/08/2022 com videoclipe dirigido pelo próprio Devin.

• A banda coreana Elektra Women’s Choir retorna após sua participação em “Empath”.

• GGGarth, produtor de longa data, co-produziu pela primeira vez com Devin neste álbum, trazendo mixagem mais leve.

• As letras refletem o pós‑pandemia, visando união, gentileza e esperança.

• O álbum alcançou o Top 2 na UK Rock & Metal Chart e Top 50 em vários países europeus.

• O estilo acessível gerou opiniões divididas: enquanto alguns o acham “um disco para mostrar aos netos”, outros o criticam por ser “meh” em comparação com seus trabalhos mais intensos.

Produção

Garth “GGGarth” Richardson, Devin Townsend

Mudança de line

Comparado ao álbum anterior, a principal diferença foi a inclusão de GGGarth como co‑produtor (Devin havia produzido sozinho em The Puzzle). A formação instrumental central (Devin, baterista Darby Todd, tecladista Diego Tejeida, e banda “solo touring”) permanece consistente.

Formação

Devin Townsend – voz, guitarra, baixo, sintetizadores
Darby Todd – bateria

Músicos adicionais
Morgan Ågren, Federico Paulovich – bateria adicional
Diego Tejeida – teclados
Nathan Navarro – baixo adicional
Jonas Hellborg – baixo adicional (“Dimensions”); Hutch Hutchinson – baixo (“Vacation”)
Mike Keneally – solo de guitarra (“Dimensions”); Joy Lapps – steel pan (“Vacation”)
Elektra Women’s Choir, Echo Picone, Anneke van Giersbergen, Ché Aimee Dorval, Aman Khosa, Tanya Ghosh, Elizabeth Zharoff, Tia Rose Maxfield, Brian Diamond – vozes/choir
Ram Dass – sample vocal (“Lightworker”)

Se gostou, também vai gostar de...

Rush - Clockwork Angels
Hard rock

Rush – Clockwork Angels

Despedida épica do Rush, uma ópera rock steampunk que combina peso, poesia e reflexão sobre ordem e caos.

Outros álbuns do mesmo ano

Rammstein - Zeit
Metal industrial

Rammstein – Zeit

Rammstein entrega peso, melancolia e humor ácido em Zeit, um álbum sólido, extremamente acessível, teatral e nostálgico, mas sem o frescor ou a ousadia de seus clássicos.

Djo - Decide
Synth-pop

Djo – Decide

Jornada synth-pop onde Djo mistura nostalgia dos anos 80 com reflexões modernas, criando um álbum dançante e introspectivo.

Behemoth - Opvs Contra Natvram
Blackened death metal

Behemoth – Opvs Contra Natvram

Declaração audaciosa do Behemoth, unindo brutalidade crua e rebelião artística em um blackened death metal visceral.