Caetano Veloso - Araçá Azul

Araçá Azul

7º álbum de estúdio​

Fase

Exílio e Experimentação (1971–1973)

7.5

Nota média
de sites de crítica

O disco mais ousado de Caetano

Imagine um disco que desafia todas as convenções, onde Caetano Veloso, recém-retornado do exílio em Londres, mergulha em uma jornada sonora ousada e introspectiva. Araçá Azul é esse experimento radical, um álbum que mistura poesia concreta, gravações de campo e estruturas musicais não convencionais.

Gravado em apenas uma semana no Estúdio Eldorado, em São Paulo, o disco reflete a liberdade criativa de Caetano, resultando em uma obra que, embora tenha causado estranhamento na época, é hoje considerada um marco da música experimental brasileira. É um convite para explorar os limites da canção e da expressão artística.

Destaques

1 – Viola, Meu Bem
2 – De Conversa / Cravo e Canela
4 – Gilberto Misterioso

Menos ouvidas

5 – De Palavra em Palavra
9 – Julia / Moreno

Fatos interessantes

• O álbum foi gravado em apenas uma semana no Estúdio Eldorado, em São Paulo.

• É considerado o trabalho mais experimental da carreira de Caetano Veloso.

• A capa do disco apresenta uma fotografia de Caetano tirada por Ivan Cardoso.

• O álbum teve baixa aceitação comercial na época, sendo um dos mais devolvidos às lojas.

• Apesar da recepção inicial, hoje é visto como uma obra-prima da música experimental brasileira.

• Influenciado pela poesia concreta e por artistas como Walter Franco.

• A faixa “Épico” foi gravada em uma avenida movimentada de São Paulo.

• O título Araçá Azul refere-se a uma fruta nativa brasileira, simbolizando a brasilidade do álbum.

• O disco foi lançado pela Philips Records em janeiro de 1973.

• Araçá Azul figura na lista dos 100 maiores discos da música brasileira da Rolling Stone Brasil.

Produção

Caetano Veloso

Mudança de line

Projeto mais solitário de Caetano, com participação reduzida de músicos adicionais e maior ênfase na experimentação sonora individual.

Formação

Caetano Veloso – voz, violão, produção

Músicos adicionais
Edith de Oliveira – vocais (faixas 1 e 7)
Antonio Perna – piano (faixa 7)
Lanny Gordin – guitarra (faixa 6)
Moacyr Albuquerque – baixo (faixas 6, 7 e 8)
Tuti Moreno – bateria, percussão, vibrafone (faixas 4, 6, 7 e 8)
Luciano Oliveira – pandeiro (faixas 1 e 7)
Tusé de Abreu – flauta (faixa 7)
Rogério Duprat – arranjos

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