Avenged Sevenfold - Sounding the Seventh Trumpet

Sounding the Seventh Trumpet

1º álbum de estúdio​

Fase

As Raízes do Metalcore (1999–2005)

5.2

Nota média
de sites de crítica

Metalcore na Marra

Antes de se tornarem os rockstars tatuados e bombásticos do metal moderno, o Avenged Sevenfold era apenas uma banda barulhenta tentando descobrir quem diabos eles eram. Sounding the Seventh Trumpet soa como um cruzamento entre o caos adolescente do Atreyu e a fúria do metalcore raiz, com alguns flertes desajeitados com o hardcore melódico.

Gravado quando metade da banda ainda provavelmente usava aparelho ortodôntico, o álbum é um vendaval cru de berros, riffs sujos e ambições maiores que a capacidade técnica da época — o que, curiosamente, é parte do seu charme. Você sente a fome, a honestidade e uma pitada de “não faço ideia do que estou fazendo, mas vai ser épico”. Imperfeito? Com certeza. Mas cheio de alma? Ainda mais.

Destaques

2 – Warmness on the Soul
1 – To End the Rapture
4 – Darkness Surrounding

Menos ouvidas

6 – We Come Out at Night
10 – Lips of Deceit

Fatos interessantes

• Gravado quando os membros tinham cerca de 18 anos, misturando metalcore, hardcore e punk.

• Foi lançado originalmente pela Good Life Recordings antes de chamarem a atenção da Hopeless Records.

• Synyster Gates ainda não fazia parte da gravação inicial; ele entrou para gravar o solo em “To End the Rapture”.

• O álbum tem uma forte influência de bandas como NOFX e Pantera, numa mistura nada sutil.

• M. Shadows ainda explorava seu estilo vocal, muito mais rasgado e gritado do que nos álbuns seguintes.

• O título faz referência ao livro do Apocalipse da Bíblia, com uma temática de fim dos tempos.

• A faixa “Streets” é, na verdade, um cover da banda punk Kinghorse.

• Apesar da produção limitada, o disco conquistou uma base sólida de fãs underground.

• O baterista The Rev já mostrava seu talento mesmo nos momentos mais crus do álbum.

• Em relançamentos posteriores, o álbum ganhou novas edições com a adição de Synyster Gates em destaque.

Produção

Donnell Cameron, Avenged Sevenfold

Mudança de line

Primeira formação.
Matt Wendt foi substituído por Justin Sane durante as gravações.
Synyster Gates entrou na banda após a gravação da maioria das faixas, contribuindo com solos em algumas músicas.

Formação

M. Shadows – vocais, violões e teclados
Zacky Vengeance – guitarras, vocais de apoio
The Rev – bateria, efeitos sonoros, vocais adicionais em “The Art of Subconscious Illusion”
Justin Sane – baixo, piano (Dameon Ash é creditado em algumas edições, mas não gravou)
Synyster Gates – guitarra solo em “To End the Rapture” (versão heavy metal)

Músicos adicionais
Valary DiBenedetto – vocais adicionais em “The Art of Subconscious Illusion”

Se gostou, também vai gostar de...

Killswitch Engage - This Consequence
Metal

Killswitch Engage – This Consequence

This Consequence eleva o Killswitch Engage a um novo patamar: mais pesado, técnico e emocional, misturando groove brutal, riffs cortantes e vocais insanos.

Spiritbox - Tsunami Sea
Djent

Spiritbox – Tsunami Sea

Onda sonora que mistura metalcore, djent e eletrônica, criando atmosferas densas e emotivas com explosões controladas de energia.

Outros álbuns do mesmo ano

Michael Jackson - Invincible
Pop

Michael Jackson – Invincible

Mistura de R&B moderno e o toque clássico de MJ, com faixas sensuais e produção refinada, mas com alguns momentos de repetição.

Angra - Rebirth
Metal progressivo

Angra – Rebirth

Em Rebirth, o Angra renasceu sob o comando de Edu Falaschi, entregando um power metal vibrante, emotivo e técnico que reacendeu a força da banda no novo milênio.