Aerosmith - Draw the Line

Draw the Line

5º álbum de estúdio​

Fase

Queda Livre (1977–1982)

6.2

Nota média
de sites de crítica

A Última Faísca Antes do Abismo

Draw the Line é o Aerosmith no auge do caos: um disco que soa como uma jam session entre gênios do rock e seus demônios pessoais. Gravado em um convento abandonado, o álbum reflete uma banda mergulhada em excessos, mas ainda capaz de criar faixas memoráveis. A faixa-título é um soco na cara, enquanto “Kings and Queens” mostra um lado mais épico e melódico.

​Apesar das tensões internas e das críticas mistas, o álbum alcançou o 11º lugar na Billboard 200 e foi certificado como platina nos EUA. É o som de uma banda à beira do abismo, mas ainda com faíscas de genialidade.​

Destaques

1 – Draw the Line
6 – Kings and Queens
3 – Critical Mass

Menos ouvidas

5 – Bright Light Fright
9 – Milk Cow Blues

Fatos interessantes

• Gravado em um convento abandonado em Nova York, na tentativa de isolar a banda dos excessos.
• A capa do álbum foi desenhada pelo caricaturista Al Hirschfeld.
• “Draw the Line” alcançou a 42ª posição na Billboard Hot 100.
• “Kings and Queens” é uma das faixas mais ambiciosas da banda, com arranjos complexos.
• Joe Perry assumiu os vocais em “Bright Light Fright”, uma raridade na discografia da banda.
• O álbum vendeu mais de 2 milhões de cópias nos EUA.
• A gravação foi marcada por conflitos internos e uso excessivo de drogas, afetando a coesão da banda.
• “Milk Cow Blues” é um cover de um clássico do blues, mostrando as raízes musicais da banda.
• O álbum foi produzido por Jack Douglas, colaborador frequente do Aerosmith.
• Apesar das críticas mistas, o álbum é considerado um retrato honesto de uma banda em turbulência.

Produção

Jack Douglas, Aerosmith

Mudança de line

Nenhuma alteração

Formação

Steven Tyler – vocais principais, harmônica, piano em “Kings and Queens”, vocais de apoio em “Bright Light Fright”
Joe Perry – guitarra solo; guitarra base em “Kings and Queens”, “I Wanna Know Why” e “The Hand That Feeds”; guitarra slide e segundo solo de “Milk Cow Blues”; vocais de apoio, vocais principais em “Bright Light Fright”
Brad Whitford – guitarra base; guitarra solo em “Kings and Queens”, “I Wanna Know Why”, “The Hand That Feeds” e primeiro solo de “Milk Cow Blues”
Tom Hamilton – baixo
Joey Kramer – bateria, percussão

Músicos convidados
Stan Bronstein – saxofone em “I Wanna Know Why” e “Bright Light Fright”
Scott Cushnie – piano em “I Wanna Know Why”, “Critical Mass” e “Kings and Queens”
Karen Lawrence – vocais de apoio em “Get It Up”
Jack Douglas – bandolim em “Kings and Queens”
Paul Prestopino – violão e banjo guitar em “Kings and Queens”

Se gostou, também vai gostar de...

Queen - The Miracle
Pop

Queen – The Miracle

Rock pesado e sintetizadores 80s, com faixas como “I Want It All” e “Scandal”, mostrando um Queen ousado, no limiar do fim.

Rush - Fly by Night
Hard rock

Rush – Fly by Night

Batismo de fogo de Neil Peart, trocando o riff brucutu por letras cabeçudas e levando o Rush da pancadaria de garagem para viagens progressivas mais refinadas.

The Darkness - Dreams on Toast
Glam rock

The Darkness – Dreams on Toast

Riffs épicos, humor irreverente e uma pitada de vulnerabilidade. O álbum traz influências de Queen e AC/DC, com letras autocríticas e uma teatralidade única.

Outros álbuns do mesmo ano

Carpenters - Passage
Adult Contemporary

Carpenters – Passage

Um álbum ousado que mistura estilos diversos, mostrando os Carpenters explorando além do pop suave que os consagrou.

Talking Heads - Talking Heads: 77
Art rock

Talking Heads – Talking Heads: 77

Talking Heads estreia com um punk cerebral e dançante, onde a ansiedade vira arte e o groove é conduzido por guitarras nervosas e letras neuróticas.

Rush - A Farewell to Kings
Rock progressivo

Rush – A Farewell to Kings

Rush trocando a camiseta suada por túnicas de magos, misturando mitologia, fantasia e solos mirabolantes num prog grandioso e cheio de frescor criativo.