Ace Frehley - Ace Frehley

Ace Frehley

-º álbum de estúdio​

Era

Reflexo Individual (1978)

8.0

Nota média
de sites de crítica

Quando o Spaceman solta o groove

O som deste álbum solo traz toda a energia crua e cheia de atitude que associamos ao Kiss, mas com uma assinatura mais pessoal e direta do próprio Ace. Imagina só: é como se ele tivesse construído uma nave só sua — ainda toda feita de riffs robustos e solos flamejantes, mas com um toque mais íntimo e sem firulas. “New York Groove” é o hit brilhante que surge como um neon em plena escuridão roqueira, empurrando o disco para o sucesso com aquele refrão irresistível.

O álbum alterna faixas que parecem saídas de um estúdio underground com toques de power pop, soul e experimentalismo até na estrutura sonora (“Fractured Mirror” dá aquele final espacial com badalada de sino que faz o disco pairar além do chão). Dá uma sensação de liberdade artística, uma resposta direta aos ‘digs’ que ele recebeu dos colegas: “eu não preciso de ajuda — olha só o que eu posso fazer”.

Destaques

6 – New York Groove
1 – Rip It Out
2 – Speedin’ Back To My Baby

Menos ouvidas

8 – Wiped-Out
7 – I’m In Need Of Love

Fatos interessantes

• Lançado simultaneamente aos álbuns solo dos outros membros do Kiss — foi o mais bem-sucedido comercialmente.

• “New York Groove” é um cover que virou grande hit e impulsionou as vendas.

• Ace tocou quase todos os instrumentos principais — voz, guitarras, baixo e sintetizador de guitarra.

• Atou como produtor ao lado de Eddie Kramer, já famoso por trabalhar com o Kiss.

• A gravação aproveitou a acústica da mansão Colgate em Connecticut — bateria no primeiro patamar, baixo na sala de estar, acústica na biblioteca.

• A capa foi feita por Eraldo Carugati, parte de um conjunto visual que formava um grande pôster com os outros álbuns solo.

• Atingiu o nº 26 na Billboard 200 e foi certificado platina em 02/10/1978.

• Considerado o mais “menos pretensioso” e “mais pesado” dos quatro álbuns solo dos membros do Kiss.

• Anton Fig, o baterista, tornou-se colaborador frequente de Ace e em shows da banda Frehley’s Comet.

Produção

Eddie Kramer, Ace Frehley

Mudança de line

Este é o primeiro álbum solo de Ace Frehley, fora da formação de Kiss. Comparando com os álbuns anteriores da banda Kiss, aqui ele assume quase todas as funções principais sozinho (voz, guitarras, baixo em maioria das faixas), com poucos músicos adicionais, o que mostra um controle criativo bem maior e uma autoconfiança reforçada.

Formação

Ace Frehley – voz principal e backing vocals, guitarra solo, guitarra rítmica, guitarra acústica, sintetizador de guitarra, baixo

Músicos adicionais
Anton Fig – bateria, percussão
Will Lee – baixo em “Ozone”, “I’m in Need of Love” e “Wiped-Out”
Carl Tallarico – bateria em “Fractured Mirror”
David Lasley – backing vocals em “Speedin’ Back to My Baby”, “What’s on Your Mind?” e “New York Groove”
Susan Collins – backing vocals em “Speedin’ Back to My Baby”, “What’s on Your Mind?” e “New York Groove”
Larry Kelly – backing vocals em “Rip It Out”
Bill “Bear” Scheniman – sino (bell) em “Fractured Mirror”
Bobby McAdams – talkbox (“power mouth”) em “New York Groove”

Se gostou, também vai gostar de...

Bruce Dickinson - Skunkworks
Hard rock

Bruce Dickinson – Skunkworks

Bruce Dickinson se reinventa com rock alternativo espacial, riffs secos e voz em destaque — um experimento polarizador e cult clássico.

Ghost - Skeletá
Arena rock

Ghost – Skeletá

Jornada íntima entre fé, culpa e identidade, com arena rock grandioso, melodias marcantes e uma produção que aposta mais na emoção que nos riffs.

Outros álbuns do mesmo ano

Toto - Toto
Pop Rock

Toto – Toto

Mistura irresistível de pop sofisticado, jazz, funk e rock: estreia com técnica refinada e hits como “Hold the Line”.

Carpenters - Christmas Portrait
Natal

Carpenters – Christmas Portrait

Arranjos orquestrais refinados e a voz inconfundível de Karen Carpenter fazem deste álbum uma joia atemporal do repertório natalino.

Ramones - Road to Ruin
Pop punk

Ramones – Road to Ruin

Punk direto com pitadas pop, bateria precisa e riffs acessíveis: um Ramones mais maduro e equilibrado, sem perder a energia crua.