Hard rock, Rock

Flick of the Switch

6.1

Nota média
de sites de crítica

Rock em estado bruto

Com Flick of the Switch, o AC/DC faz questão de desligar o piloto automático do sucesso. Depois da grandiosidade dos trabalhos com Mutt Lange, a banda decide produzir sozinha e voltar ao som cru, direto e sem enfeites. O resultado é um disco que soa como um soco no amplificador — sujo, seco e honesto, feito em modo “faça você mesmo”.

A produção despojada dá espaço ao espírito garageiro e à pegada de estrada que moldou o grupo. Ainda que o público da época tenha recebido com frieza, o álbum soa hoje como uma reafirmação de princípios: riffs na veia, batidas firmes e zero concessão. É o AC/DC lembrando ao mundo que, antes de tudo, são uma banda de bar com energia de arena.

Destaques

6 – Guns for Hire
3 – Flick of the Switch
4 – Nervous Shakedown

Menos ouvidas

10 – Brain Shake
7 – Deep in the Hole

Fatos interessantes

• Primeiro álbum auto-produzido pela banda, buscando som cru e direto.

• Último disco com o baterista Phil Rudd até seu retorno em 1995.

• A capa foi desenhada por Angus Young, reforçando o espírito “faça você mesmo”.

• As gravações foram rápidas, com poucas tomadas e energia quase de ensaio.

• Apesar da recepção fria na época, o disco é hoje visto como um retorno às raízes.

• Representa o fim de uma era antes da entrada de Simon Wright na bateria.

Produção

AC/DC

Mudança de line

Sem mudanças significativas na formação; mantém Brian Johnson após Back in Black e For Those About to Rock.

Formação

Brian Johnson – vocais principais
Angus Young – guitarra solo
Malcolm Young – guitarra ritmo, vocais de apoio
Cliff Williams – baixo, vocais de apoio
Phil Rudd – bateria