Pet Shop Boys - Very

Very

5º álbum de estúdio​

Fase

Pop Extrovertido & Experimentações Brasil‑Latinas (1993–1999)

8.5

Nota média
de sites de crítica

O álbum que coloriu os Pet Shop Boys

Em Very, os Pet Shop Boys deixaram de lado a melancolia sóbria de Behaviour e mergulharam em um mar de cores, batidas pulsantes e sintetizadores grandiosos. É como se tivessem trocado um quarto escuro por uma pista de dança iluminada por néons, sem perder a elegância que sempre os acompanhou.

O disco equilibra o humor ácido de faixas como “Yesterday, When I Was Mad” com o romantismo confessional de “Liberation” e o escapismo eufórico de “Go West”. Entre melodias expansivas e arranjos carregados de metais e corais, a dupla encontrou uma forma de transformar melancolia em festa pop. O resultado é um trabalho cheio de ironia, brilho e emoção, que consolidou sua reputação como mestres do synth-pop sofisticado.

Destaques

1 – Can You Forgive Her?
12 – Go West
2 – I Wouldn’t Normally Do This Kind of Thing

Menos ouvidas

10 – Young Offender
11 – One in a Million

Fatos interessantes

• Foi o primeiro álbum de estúdio dos Pet Shop Boys a alcançar o topo das paradas no Reino Unido.

• A capa laranja com textura em relevo virou item de colecionador e é apelidada de “caixa de Lego”.

• Uma edição limitada chamada Very Relentless trouxe um CD bônus com faixas experimentais e instrumentais.

• O álbum marca um momento em que Neil Tennant se expressou mais abertamente sobre sua orientação sexual.

• “Go West” é um cover dos Village People e se tornou um dos maiores sucessos da carreira da dupla.

• Foram lançados cinco singles oficiais: “Can You Forgive Her?”, “Go West”, “I Wouldn’t Normally Do This Kind of Thing”, “Liberation” e “Yesterday, When I Was Mad”.

• A produção usou intensamente metais, coros e orquestra, o que deixou o som mais grandioso e teatral.

• O álbum foi incluído no livro 1001 Álbuns Para Ouvir Antes de Morrer.

Produção

Pet Shop Boys, Stephen Hague, Brothers in Rhythm

Mudança de line

As mudanças estão na sonoridade, com maior uso de metais, coros e arranjos orquestrais, deixando o álbum mais expansivo em relação ao anterior.

Formação

Neil Tennant – voz, teclados
Chris Lowe – teclados, programação, backing vocals

Músicos adicionais
Pete Gleadall – programação
Anne Dudley – arranjos e regência de orquestra
Vários músicos – metais, percussão, vocais de apoio e coro

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