The Cure

1º álbum lançado em 1979

Formada em Crawley no final dos anos 70, o The Cure surgiu liderado por Robert Smith, inicialmente com sonoridade minimalista e estética pós-punk. Com o tempo, a banda mergulhou em atmosferas sombrias e introspectivas, tornando-se referência fundamental no nascimento do rock gótico.

Ao longo das décadas, o grupo transbordou rótulos ao incorporar elementos pop, psicodélicos e alternativos, sempre mantendo uma identidade emocional marcante. Seu legado moldou gerações de bandas e consolidou Robert Smith como uma das figuras mais icônicas do rock alternativo.

Por onde eu começo?

Quer começar a ouvir The Cure? Temos um bom caminho para você conhecer os álbuns de mais destaque da banda:

The Cure - Pornography
Pós-punk

The Cure – Pornography

Sons sombrios e pulsantes, densidade emocional extrema e o desfecho espetacular da era gótica do Cure, marcando uma virada sonora e pessoal.

The Cure - Disintegration
Dream pop

The Cure – Disintegration

Gótico etéreo e introspectivo: guitarras expansivas, teclados densos e emoções em cascata definem o ápice melancólico do The Cure.

The Cure - Wish
Rock alternativo

The Cure – Wish

Mix de shoegaze melancólico e pop luminoso, Wish é o ápice comercial do The Cure, regado a guitarras densas e melodias arrebatadoras.

Mas lembre-se: escutar a discografia inteira é a melhor maneira de conhecer o trabalho da banda. Sempre.

Ranking de álbuns

Histórico de notas da discografia, feita sobre a média das notas disponíveis pela internet – entre público e críticos.

Discografia em fases

Germinação Sombria (1979–1982)

Nesta fase inaugural, o The Cure emerge da cena pós-punk com um som frio, cru e exploratório. Os primeiros álbuns exibem uma atmosfera sombria e introspectiva, presagiando o movimento gótico sem abrir mão de experimentalismos melódicos. A formação ainda era instável, mas a identidade artística já se delineava — um equilíbrio entre angústia visceral e nervosismo musical.

The Cure - Three Imaginary Boys
New Wave

The Cure – Three Imaginary Boys

Debut energético e excêntrico: riffs vibrantes, humor irreverente e estética pós-punk desconcertante que anuncia o futuro sombrio da banda.

The Cure - Seventeen Seconds
New Wave

The Cure – Seventeen Seconds

Clima gótico e minimalista, teclados etéreos e “A Forest” como marco: o segundo álbum que definiu o caminho sombrio do The Cure.

The Cure - Pornography
Pós-punk

The Cure – Pornography

Sons sombrios e pulsantes, densidade emocional extrema e o desfecho espetacular da era gótica do Cure, marcando uma virada sonora e pessoal.

The Cure - Faith
Pós-punk

The Cure – Faith

Clima fúnebre e atmosferas enevoadas: Faith é o suspiro gótico dos Cure, um disco minimalista carregado de emoção e introspecção.

Transição Pop-Sombriamente Radiante (1984–1987)

Aqui, a banda começa a mesclar seu lado mais obscuro com melodias acessíveis e arranjos pop refinados. É um período de transição que amplia o alcance — Robert Smith introduz toques mais leves e radiofônicos, mantendo traços de melancolia. A banda viveu mudanças marcantes na formação e experimentações musicais, resultando num som mais expansivo.

The Cure - The Top
Pós-punk

The Cure – The Top

Uma viagem psicodélica de post‑punk e new wave — Robert Smith soa solitário, intenso e experimental no álbum mais caótico (e mais pessoal) dos Cure.

The Cure - The Head on the Door
Pós-punk

The Cure – The Head on the Door

Pop melancólico, cheio de cores e ritmo, com nova formação e hits memoráveis — o álbum que abriu a porta do Cure para o mainstream com espírito sombrio.

The Cure - Kiss Me
Pop Rock

The Cure – Kiss Me, Kiss Me, Kiss Me

Disco duplo vibrante que mistura drama gótico, pop irresistível e emoções intensas—o Cure mais expansivo e apaixonado em um só álbum.

Apogeu Emocional (1989–1992)

Esta era representa o auge criativo e comercial da banda. O som atinge uma densidade emocional rica e envolvente, com letras profundas e paisagens sonoras grandiosas. Aqui estão os álbuns mais icônicos, que mesclam melancolia com melodia pop de forma magistral e conquistaram o sucesso global.

The Cure - Disintegration
Dream pop

The Cure – Disintegration

Gótico etéreo e introspectivo: guitarras expansivas, teclados densos e emoções em cascata definem o ápice melancólico do The Cure.

The Cure - Wish
Rock alternativo

The Cure – Wish

Mix de shoegaze melancólico e pop luminoso, Wish é o ápice comercial do The Cure, regado a guitarras densas e melodias arrebatadoras.

Eclipses Contemplativos (1996–2008)

Após o sucesso explosivo, a banda mergulha em álbuns menos celebrados, mas carregados de introspecção ou experimentação. O som se torna mais sutil, introspectivo e por vezes fragmentado. Mudanças na popularidade refletem transições internas e uma busca por renovação musical.

The Cure - Wild Mood Swings
Neo-psychedelia

The Cure – Wild Mood Swings

Explosão de estilos: pop, jazz e psicodelia num álbum imprevisível e ousado, com formação renovada e experimentações que desafiam expectativas.

The Cure - Bloodflowers
Indie rock

The Cure – Bloodflowers

Álbum gótico e introspectivo, com longas faixas envolventes e produção densa — um encerramento épico da trilogia emocional da banda.

The Cure - The Cure
Indie rock

The Cure – The Cure

Atmosfera densa e guitarreio reverberante, produção intensa e visceral: The Cure (2004) traz a banda em seu momento mais “Cure heavy”.

The Cure - 4:13 Dream
Indie rock

The Cure – 4:13 Dream

Tons góticos e pop se misturam em um disco fluido e menos atmosférico: guitarras densas, vocais típicos e produção espontânea.

Renascimento Melancólico (2024-presente)

Após um hiato de 16 anos, The Cure retorna com um álbum madura, profundamente emocional, influenciada por perdas pessoais de Robert Smith. É uma fase marcada por reflexões sobre luto, passagem do tempo e resiliência emocional — um renascer artístico que dialoga com as raízes góticas da banda.

The Cure - Songs of a Lost World
Rock gótico

The Cure – Songs of a Lost World

Gótico em câmera lenta, Songs of a Lost World é melancolia madura: arranjos densos, letras sobre finitude e saudade em oito faixas poderosas.

Ao vivo

Registros oficiais de performances ao vivo da banda.

The Cure - Entreat
Ao Vivo

The Cure – Entreat

Live intenso e sombrio, com versões ao vivo de Disintegration que elevam o drama gótico ao palco — pura devoção sonora do The Cure.

The Cure - Paris
Ao Vivo

The Cure – Paris

Show ao vivo sombrio e introspectivo, no coração de Paris, com clássicos cult e atmosfera gótica em trip artística e visceral.

The Cure - Bestival Live 2011
Ao Vivo

The Cure – Bestival Live 2011

Set repleto de clássicos repaginados: retorno de Roger O’Donnell, texturas novas, 32 faixas poderosas e puro entusiasmo ao vivo.

The Cure - Show
Ao Vivo

The Cure – Show

Show reúne os maiores singles da fase Wish em versão ao vivo energética e cristalina, celebrando o momento pop‑rock mais acessível da banda.

Projetos paralelos

Outras bandas envolvendo os integrantes do The Cure.

Cult Hero

Em 1980, tecladista Matthieu Hartley participa de projeto experimental e atmosférico.

COGASM

Em 1998, vocalista Robert Smith forma trio com som mais cinematográfico.

The Glove

Em 1983, guitarrista Porl Thompson colabora em projeto psicodélico e surreal.

Fools Dance

Em 1983, tecladista Matthieu Hartley cria grupo com sonoridade pós-punk obscura.

Associates

Em 1980, baixista Michael Dempsey adere ao art pop dramático e sofisticado.

Lotus Eaters

Em 1983, Dempsey participa de banda com pegada melódica e melancólica.

Levinhurst

Em 2000, Dempsey integra grupo eletrônico com ambientações sombrias.

Reeves Gabrels & His Imaginary Friends

Em 2010, guitarrista Reeves explora som livre e experimental.