The Armed - The Future Is Here and Everything Needs to Be Destroyed

The Future Is Here and Everything Needs to Be Destroyed

6º álbum de estúdio​

Fase

Céu em Colapso (2023–presente)

7.5

Nota média
de sites de crítica

Punk apocalíptico e pop soterrado

Este álbum ataca sem piedade: uma explosão caótica de ruído, sax screamo e guitarras que parecem raspões inquietos na orelha. A abertura com “Well Made Play” já soa como um grito distópico de duas minutos sobre o absurdo da sociedade moderna. As influências vão do metalcore ao pós-industrial, com pitadas de pop soterrado.

Há momentos de melodia enterrada no caos — “I Steal What I Want” e “Heathen” dão pausas respiratórias, misturando dream‑pop, drum & bass e explosões de beleza abrupta. O tom é urgente, político e visceral, refletindo desigualdade social e dissociação digital. Diferente de Perfect Saviors, que tinha brilho pop indie, aqui tudo é mais obscuro, furioso e menos polido. É música feita para incomodar — deliberadamente.

Destaques

1 – Well Made Play
3 – Kingbreaker
6 – Sharp Teeth

Menos ouvidas

4 – Grace Obscure
11 – A More Perfect Design

Fatos interessantes

• O título é um tapa na cara da cultura de fim‑do‑mundo em redes sociais.

• A faixa “Kingbreaker” reempresta título de uma música de 2009 da banda.

• “Heathen” se destaca com vocais suaves de Cara Drolshagen e transições para drum & bass.

• Tony Wolski descreveu o álbum como “música para uma população estatisticamente rica que não pode pagar comida ou remédio”.

• O videoclipe de “Well Made Play” traz uma luta absurda que simboliza disputa por distrações em meio ao caos.

• A banda foi apoiadora de Bernie Sanders, tocando em um comício em março de 2025.

• O álbum segue uma trilogia temática sobre autenticidade e cultura de informação contemporânea.

• Recebeu críticas polarizadas: alguns elogiam a intensidade, outros reclamam da cacofonia sonora como cansativa.

Produção

Ben Chisholm, The Armed

Mudança de line

A principal mudança foi a reciclagem contínua dos colaboradores rotativos que caracterizam o coletivo. Enquanto alguns nomes como Ben Chisholm, Kurt Ballou, Tony Wolski e Justin Meldal‑Johnsen retornam, entraram colaboradores novos como Meghan O’Neil e Prostitute.

Formação

Tony Wolski – voz principal, saxofone
Cara Drolshagen – voz (faixa “Heathen”)
Ken Szymanski – guitarra, teclados
Patrick Shiroishi – saxofone, teclados
Urian Hackney – bateria, percussão
Kurt Ballou – guitarra, produção adicional
Justin Meldal‑Johnsen – baixo, sintetizadores
Ben Chisholm – produção, programação, sintetizadores

Músicos adicionais
Troy Van Leeuwen – guitarra (colaboração)
Meghan O’Neil – vocais (faixa “Kingbreaker”)
Prostitute – vocais (faixa “Broken Mirror”)
Zach Weeks – teclado
Mark Guiliana – bateria adicional
Kayleigh Goldsworthy – backing vocals

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