Joe Bonamassa - Dust Bowl

Dust Bowl

9º álbum de estúdio​

Fase

Expansão Internacional (2010–2014)

7.6

Nota média
de sites de crítica

Blues entre trilhos e tempestades

O Dust Bowl é um mergulho visceral nas raízes do blues contemporâneo, com aroma de terra seca e slide sob o sol implacável. As guitarras de Joe se desenrolam como trilhos de trem em “Slow Train”, que cresce em peso e emoção até explodir nos solos em aberto. A faixa-título surpreende ao misturar baglamas grego com riff do blues moderno, evocando sentimentos de poeira e alma — um experimento audacioso e bem-sucedido.

O álbum respira matizes variados: o country blues é representado com suavidade em “Tennessee Plates” (com John Hiatt), enquanto “The Meaning of the Blues”, com Vince Gill, traz melodia clássica embalada por mandolin e Hammond. Há espaço para momentos intensos como “You Better Watch Yourself” e a poderosa colaboração com Glenn Hughes em “Heartbreaker”. A versão de Barbra Streisand em “Prisoner” fecha com teatralidade e ousadia. No geral, Dust Bowl é uma celebração madura da versatilidade de Bonamassa: ele reafirma suas raízes sem se repetir, brinca com fusões inusitadas e entrega um disco que soa orgânico, autêntico e livre.

Destaques

2 – Dust Bowl
1 – Slow Train
5 – Black Lung Heartache

Menos ouvidas

11 – Sweet Rowena
10 – The Whale That Swallowed Jonah

Fatos interessantes

• O título refere-se à sensação de cansaço e turbilhão de uma turnê intensa.

• Gravado em diversos estúdios, incluindo Santorini (Grécia), Malibu, Los Angeles e Nashville.

• A capa é baseada em fotografia histórica de 1936 por Arthur Rothstein.

• “Dust Bowl” traz baglamas grego, instrumento pouco usado no blues.

• Joe usou uma Stratocaster de 1971 afinada em F# menor para slide em “Slow Train”.

• John Hiatt e Vince Gill participam tocando e cantando em faixas country-blues.

• “Prisoner” é cover de Barbra Streisand, faixa desafiadora para a voz de Joe.

• Beth Hart participa em “No Love on the Street”, adicionando peso emocional.

• Foi o sexto disco consecutivo produzido por Kevin “Caveman” Shirley.

• Chegou ao #1 na parada Top Blues Albums nos EUA e ao #37 na Billboard 200.

Produção

Kevin Shirley

Mudança de line

A novidade está nos convidados de peso — John Hiatt, Vince Gill, Glenn Hughes e Beth Hart — trazendo mais diversidade vocal e instrumental ao projeto, sem alteração na “banda titular”.

Formação

Joe Bonamassa – guitarras, voz, tzouras, baglama, slide bouzouki, mandolin
Carmine Rojas – baixo
Anton Fig – bateria, percussão, hammer guitar, shaker
Rick Melick – órgão, piano, sintetizador, tambor, acordeão

Músicos adicionais
John Hiatt – voz (faixa 3)
Vince Gill – guitarra, voz (faixas 3,11)
Michael Rhodes – baixo (faixas 3,10,11)
Chad Cromwell – bateria (faixas 3,10,11)
Steve Nathan – órgão Hammond, piano (faixas 3,11)
Tony Cedras – trompete (faixa 7)
Glenn Hughes – voz (faixa 8)
Arlan Schierbaum – Hammond (faixa 9)
Blondie Chaplin – guitarra (faixa 9)
Beth Hart – voz (faixa 9)
Reese Wynans – Hammond, piano (faixa 10)

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