Marillion - Fugazi

Fugazi

2º álbum de estúdio​

Fase

Gênese Neo‑Prog com Fish (1983–1987)

7.1

Nota média
de sites de crítica

Prog cru e visceral

Fugazi mergulha em águas mais sombrias e intensas que o debut, com grooves impactantes e letras repletas de tensão emocional e conflitos interpessoais. A produção, mais pesada e menos etérea que em Script …, realça guitarras brilhantes e teclados pulsantes. Faixas como “Assassing” e “Incubus” trazem energia quase punk, enquanto a faixa-título tem um drama épico que mostra ambições grandiosas. Embora o disco seja menos coeso, sua agressividade precoce é charmosa: é como assistir a uma banda adolescente que acha que já domina o mundo, com essa audácia juvenil transbordando em cada nota.

Marillion retoma o espírito progressivo, mas tempera com riffs mais diretos e uma personalidade crua. Ainda que falhe em manter constância em faixas como “Emerald Lies” ou “She Chameleon”, o resultado final é um registro honesto, visceral — o tipo de prog que te suga e te desafia ao mesmo tempo.

Destaques

1 – Assassing
2 – Punch & Judy
3 – Jigsaw

Menos ouvidas

4 – Emerald Lies
5 – She Chameleon

Fatos interessantes

• Foi o primeiro disco com Ian Mosley na bateria, após a saída de Mick Pointer.

• Produção tumultuada: o produtor Nick Tauber enfrentou crise nervosa durante as sessões.

• O título “Fugazi” vem de gíria militar (“tudo f*dido”) – reflete o tom sombrio.

• “Assassing” é uma metáfora sobre “assassinato de caráter” dentro da banda.

• Capa de Mark Wilkinson ficou entre as 30 melhores capas de todos os tempos pela Gigwise.

• Álbum chegou ao #5 no UK e passou 20 semanas no chart, certificando-se ouro.

• Singles “Punch & Judy” (#29) e “Assassing” (#22) atingiram top 40 no UK.

• Estilo musical inclinou-se mais ao hard rock e sintetizadores eletrônicos.

• Embora criticado por alguns, é visto como peça-chave no neo‑prog britânico.

Produção

Nick Tauber

Mudança de line

Após o disco anterior, o baterista Mick Pointer foi despedido, passando por vários substitutos até a escolha definitiva de Ian Mosley. Isso provocou instabilidade na gravação, mas trouxe maior técnica à bateria.

Formação

Fish – voz
Steve Rothery – guitarra
Mark Kelly – teclado
Pete Trewavas – baixo
Ian Mosley – bateria

Músicos adicionais
Linda Pyke – backing vocal em “Incubus”

Se gostou, também vai gostar de...

Queen - Queen II
Hard rock

Queen – Queen II

O álbum que coroou a realeza do rock, com heavy metal progressivo, baladas épicas e overdubs luxuosos.

Spinal Tap - The End Continues
Comedy rock

Spinal Tap – The End Continues

Um último brinde ao absurdo: riffs pesados, humor afiado e convidados de peso fazem de The End Continues a despedida perfeita do Spinal Tap.

Whitesnake - Restless Heart
Blues rock

Whitesnake – Restless Heart

Uma despedida melancólica do hard rock, com arranjos mais suaves e bluesy que mostram Coverdale e Vandenberg em clima introspectivo.

Outros álbuns do mesmo ano

Kiss - Animalize
Glam metal

Kiss – Animalize

Pesado, glam e direto: Animalize mostra Paul Stanley no comando e traz o hit “Heaven’s on Fire”, com energia de arena e fúria oitentista.

Whitesnake - Slide It In
Glam metal

Whitesnake – Slide It In

Som cru e refinado, onde o blues encontra o glam, impulsionou o Whitesnake ao sucesso nos EUA com um estilo poderoso e acessível.