Supertramp - Breakfast in America

Breakfast in America

6º álbum de estúdio​

Era

Apogeu Comercial Soft‑Rock (1979–1982)

8.5

Nota média
de sites de crítica

O ápice pop‑art do Supertramp

Imitando a arquitetura pop dos EUA, Breakfast in America é um brunch musical servido com humor britânico afiado — uma construção sonora elegante, a meio-caminho entre o experimental art rock e o soft rock radiofônico. Classicamente apelativo, soa como se Elvis estivesse tomando chá com The Beatles num diner californiano. O clássico piano Wurlitzer domina várias faixas, dando textura nostálgica, enquanto a parceria Hodgson‑Davies transita entre reflexões nostálgicas (“Gone Hollywood”) e crítica social bem-humorada (“Child of Vision”).

Comparado ao clima introspectivo e sombrio de Even in the Quietest Moments…, esse álbum mira o mainstream com ganchos certeiros: “The Logical Song” e “Take the Long Way Home” refletem memórias e identidade urbana com arranjos limpos e sofisticados. A produção é polida, a engenharia sonora premiada (Grammy), e marca o ápice comercial da banda — sem abandonar a alma musical.
https://www.youtube.com/watch?v=kln_bIndDJg&list=RDkln_bIndDJg&start_radio=1&ab_channel=SupertrampOfficial

Destaques

2 – The Logical Song
6 – Take the Long Way Home
3 – Goodbye Stranger

Menos ouvidas

9 – Casual Conversations
7 – Lord Is It Mine

Fatos interessantes

• O álbum venceu dois Grammys: melhor embalagem e engenharia não clássica.

• A capa satiriza Manhattan com itens de café da manhã formando o skyline.

• “The Logical Song” ganhou o Ivor Novello de melhor música musicalmente e liricamente.

• Álbum foi nº 1 em pelo menos 8 países, incluindo EUA, Canadá e França.

• Já vendeu mais de 20 milhões de cópias mundialmente.

• Gravações tiveram dois estágios de demo, incluindo um caseiro entre maio e dezembro de 1978.

• A gravação foi no estúdio The Village Recorder, em Los Angeles.

• Rolling Stone apontou o disco como “textbook‑perfect” de art rock pós‑Beatles.

• Embora seja interpretado como sátira dos EUA, a banda nega intenção satírica global.

• Em 2010 lançou edição deluxe com performances ao vivo de Paris e Wembley.

Produção

Peter Henderson, Supertramp

Mudança de line

Sem mudanças significativas

Formação

Rick Davies – vocais, teclados (incluindo clavinet)
Roger Hodgson – vocais, teclados e guitarras (incluindo guitarra acústica de 12 cordas)
John Helliwell – madeiras (saxofone, clarinete), vocais de apoio
Bob Siebenberg – bateria
Dougie Thomson – baixo elétrico

Músicos adicionais
Slyde Hyde – tuba, trombone
Gary Mielke – programação Oberheim

Se gostou, também vai gostar de...

Pink Floyd - The Wall
Art rock

Pink Floyd – The Wall

Ópera rock intensa que explora isolamento e traumas com arranjos grandiosos e narrativa profunda; um marco na discografia do Pink Floyd.

Supertramp - Crime of the Century
Art rock

Supertramp – Crime of the Century

Fusão de art rock e pop, com introspecção e arranjos refinados: o álbum que projetou o Supertramp ao sucesso e moldou sua identidade sonora.

The Beach Boys - Surf's Up
Pop progressivo

The Beach Boys – Surf’s Up

Beach Boys maduros: sonoridade introspectiva, consciência social, sintetizadores e arranjos suaves marcam um capítulo criativo e melancólico.

Outros álbuns do mesmo ano

Elton John - Victim of Love
Disco

Elton John – Victim of Love

Elton John se lança no disco em Victim of Love, interpretando apenas vozes; produção pulsante, identidade diluída, experimento arriscado.