Wet Leg - Moisturizer

Moisturizer

2º álbum de estúdio​

Era

Convocação Coletiva (2023–2025)

8.2

Nota média
de sites de crítica

Amor ácido e riff elegante

Moisturizer é como se Wet Leg tivesse mergulhado num banho quente de riffs garagistas e grooves que piscam contemporâneos e antigos ao mesmo tempo. Sai a urgência sardônica do debut e entra uma sensibilidade mais crua, com refrões que cutucam e guitarras que deslizam dos anos 90 até memórias dos Strokes.

O humor ainda morde (“CPR”, “Catch These Fists”), mas a banda se abre: há falhas, amores estranhos (“Pond Song”, “Don’t Speak”) e até rever e hesitação (“11:21”). Claramente pensado para palco — fun, mas entregue com nervo. É punk lunar, festa que questiona. Além de flertar com o pop retrô, o álbum traz a gravidade emocional sem perder a irreverência, numa transição elegante entre riso e intensidade.

Destaques

1 – CPR
3 – catch these fists
4 – davina mccall

Menos ouvidas

12 – u and me at home
11 – 11:21

Fatos interessantes

• O álbum foi gravado enquanto a banda morava junta em uma casa isolada em Southwold, Norfolk, assistindo filmes de horror à noite durante sessões criativas.

• Dan Carey, produtor do debut, retorna para consolidar o som com peso e energia brutais.

• “Catch These Fists” foi lançado como single com um videoclipe dirigido pela própria banda, gravado na Ilha de Wight, mesclando humor e estética indie.

• É o primeiro álbum creditando oficialmente Durand, Holmes e Mobaraki como membros após anos como músicos de apoio.

• Faixas como “Davina McCall” e “Jennifer’s Body” referenciam ícones da cultura pop britânica e americana.

• A crítica do Financial Times destacou o mergulho em temas de amor e desejo, além da lírica queer de Rhian.

• “Pond Song” e “U And Me At Home” foram elogiadas pelo balanceamento entre introspecção e explosão sonora.

• O Guardian ressaltou que o álbum mantém o humor ácido do debut, mas aprofunda a identidade musical do grupo.

• A Psicultura inglesa rotula o disco como “feral e eletrizante”, pronto para dominar palcos de festivais.

Produção

Dan Carey

Mudança de line

Sam Chamber e Rhian (duo original) agora são um quinteto. Entraram oficialmente Ellis Durand (baixo), Henry Holmes (bateria) e Joshua Mobaraki (guitarra/sintetizador), após anos como músicos de turnê.

Formação

Rhian Teasdale – voz principal, guitarra (faixa 3)
Hester Chambers – guitarra, vocais de apoio, vocal principal (faixas 7 e 10), sintetizador, piano elétrico, tin whistle
Ellis Durand – baixo, piano, vocais de apoio
Henry Holmes – bateria, percussão, vocais de apoio
Joshua Mobaraki – guitarra, sintetizador, teclados, vocais de apoio

Músicos adicionais
Dan Carey – sintetizador (faixas 1 e 9), produção, mixagem

Se gostou, também vai gostar de...

The Kooks - Listen
Chamber pop

The Kooks – Listen

Listen é a ousada reinvenção dos Kooks: funk, gospel e R&B se fundem ao indie britânico em um álbum que divide opiniões, mas não passa despercebido.

Morrissey - Low in High School
Indie rock

Morrissey – Low in High School

Morrissey entrega um álbum que mescla crítica social e arranjos orquestrais, mantendo sua essência provocadora e romântica.

Coldplay - Parachutes
Indie rock

Coldplay – Parachutes

Guitarras limpas, piano suave e letras introspectivas: o álbum de estreia refinado e emocional que lançou Coldplay ao estrelato.

Outros álbuns do mesmo ano

Van Morrison - Remembering Now
Blues

Van Morrison – Remembering Now

Blend rico de blues, folk e jazz, com homenagens ao passado e celebração do presente — Van Morrison reencontra seu “wonder”.

Larkin Poe - Bloom
Blues

Larkin Poe – Bloom

Bloom é puro blues-rock sulista: autêntico, visceral e cheio de força, Larkin Poe celebra a beleza das imperfeições com riffs intensos e emoção crua.