Chris Cornell - Euphoria Morning

Euphoria Morning

1º álbum de estúdio​

Fase

Voz Entre Sombras (1998–2007)

8.0

Nota média
de sites de crítica

O renascimento acústico de Chris Cornell

Euphoria Morning surge como um rompante de vulnerabilidade após o fim do Soundgarden, refletindo crises pessoais e introspecção. O som mistura o peso do rock com sutilezas do folk e do psicodélico, como se Cornell desmontasse sua voz icônica para reconstruí-la em tons mais íntimos, quase confessionais.

Faixas como “Wave Goodbye” ecoam homenagens emocionadas (a Jeff Buckley), enquanto “Sweet Euphoria” e “Disappearing One” brincam com texturas acústicas e jazzy. A produção é minimalista, mas rica em camadas — como um caleidoscópio emocional, transita do piano soul de “When I’m Down” à balada elétrica melancólica “Steel Rain”. Uma obra que redimensiona Cornell como artista solo, sem retórica pesada, mas cheia de alma. Criativo e sincero, o disco mostra amadurecimento: Cornell corta a teatralidade grunge aliada a uma sonoridade mais sutil, melódica e emocional — um solo que soa quase como terapia sonora.

Destaques

1 – Can’t Change Me
4 – Preaching the End of the World
7 – Wave Goodbye

Menos ouvidas

9 – Sweet Euphoria
12 – Steel Rain

Fatos interessantes

• O álbum foi gravado no estúdio caseiro de Johannes e Shneider em Los Angeles.

• Inclui “Wave Goodbye”, tributo comovente a Jeff Buckley.

• “Can’t Change Me” foi indicada ao Grammy de Melhor Performance Rock Masculina em 2000.

• O título foi alterado em 2015 para “Euphoria Mourning”, conforme a intenção original de Cornell.

• A versão francesa de “Can’t Change Me” aparece em edições internacionais como bônus.

• Faixas como “Sweet Euphoria” exploram sons folk e psicodélicos dos anos 60.

• O single alcançou o top 5 nas paradas Mainstream Rock dos EUA.

• Colaboradores como Ric Markmann e Josh Freese enriquecem a base rítmica.

• A crítica destaca a sensível fusão entre minimalismo e camadas emocionais.

• Embora pouco vendido comparado ao Soundgarden, vendeu cerca de 393 000 cópias nos EUA.

Produção

Chris Cornell, Natasha Shneider, Alain Johannes

Mudança de line

Formação própria do álbum. Primeiro trabalho solo

Formação

Chris Cornell – voz, guitarra, harmônica
Alain Johannes – guitarra, baixo, backing vocals, theremin, mandolin, clarinet, tabla
Natasha Shneider – teclados, piano, organ, tambourine, backing vocals, timpani, baixo
Ric Markmann – baixo
Josh Freese – bateria

Músicos adicionais
Jason Falkner – baixo
Greg Upchurch – bateria
Victor Indrizzo – bateria
Matt Cameron – bateria
Bill Rieflin – bateria
Misha Shneider – bayan

Se gostou, também vai gostar de...

Queen - The Miracle
Pop

Queen – The Miracle

Rock pesado e sintetizadores 80s, com faixas como “I Want It All” e “Scandal”, mostrando um Queen ousado, no limiar do fim.

Bad Company - Holy Water
Hard rock

Bad Company – Holy Water

Alcançando sucesso comercial, “Holy Water” mesclou hard rock e AOR, destacando-se nas paradas da época.​

Outros álbuns do mesmo ano

Slipknot - Slipknot
Metal alternativo

Slipknot – Slipknot

Estreia explosiva do Slipknot, mesclando nu metal e alternative metal com intensidade brutal e melodias cativantes.

Silverchair - Neon Ballroom
Rock

Silverchair – Neon Ballroom

“Neon Ballroom” marca a transição de Silverchair, que finalmente encontra seu som, com baladas marcantes como “Ana’s Song” e “Miss You Love”.

Scorpions - Eye II Eye
Hard rock

Scorpions – Eye II Eye

Tentativa ousada de transitar para o pop rock, mas soa mais como uma mistura de boy band com rock suave. A mudança não agradou aos fãs.