Katatonia - Last Fair Deal Gone Down

Last Fair Deal Gone Down

5º álbum de estúdio​

Fase

Transição Melancólica (1998–2001)

8.5

Nota média
de sites de crítica

A melancolia veste preto

Em Last Fair Deal Gone Down, o Katatonia abandona de vez os grunhidos do passado e mergulha em um oceano de melancolia alternativa. O álbum é como um filme sueco indie: sombrio, introspectivo e com trilha sonora de corações partidos.

Com influências que vão de The Cure a Tool, a banda entrega faixas que oscilam entre o etéreo e o pesado, sempre com a voz sofrida de Jonas Renkse guiando o ouvinte por paisagens sonoras cinzentas. Destaque para “Teargas”, que gruda como um refrão de rádio dos anos 2000, e “I Transpire”, que soa como um desabafo em forma de música. É o tipo de álbum que você ouve olhando pela janela em um dia chuvoso, questionando suas escolhas de vida.

Destaques

4 – Teargas
6 – Tonight’s Music
10 – Sweet Nurse

Menos ouvidas

3 – We Must Bury You
9 – Passing Bird

Fatos interessantes

• O título do álbum é uma homenagem à canção de blues de Robert Johnson, “Last Fair Deal Gone Down”.

• Foi o primeiro álbum com a formação estável que perdurou por quatro discos consecutivos.

• A faixa “We Must Bury You” utiliza bateria eletrônica devido à ausência do baterista durante a gravação.

• O álbum foi gravado em sessões intermitentes entre abril e novembro de 2000, devido a restrições financeiras.

• “Teargas” foi lançada como single antes do álbum, acompanhada de duas faixas bônus: “Sulfur” e “March 4”.

• A arte da capa foi criada por Travis Smith, conhecido por trabalhos com bandas como Opeth e Anathema.

• O álbum marcou uma transição definitiva do doom metal para um som mais alternativo e acessível.

• Recebeu aclamação da crítica, sendo considerado um dos melhores trabalhos da banda até então.

• A faixa “Sweet Nurse” é frequentemente citada como uma das mais emotivas do álbum.

• Em 2011, o álbum foi relançado em uma edição comemorativa de 10 anos, com faixas bônus e nova arte.

Produção

Katatonia

Mudança de line

Após anos de instabilidade, a banda finalmente consolidou uma formação estável com a entrada de Mattias Norrman no baixo e Daniel Liljekvist na bateria. Isso permitiu que Jonas Renkse se concentrasse exclusivamente nos vocais e letras, enquanto Fredrik Norrman pôde focar apenas na guitarra. Essa estabilidade trouxe coesão e maturidade ao som da banda.

Formação

Jonas Renkse – vocais
Anders Nyström – guitarra, mellotron
Fredrik Norrman – guitarra
Mattias Norrman – baixo
Daniel Liljekvist – bateria

Se gostou, também vai gostar de...

Depeche Mode - Ultra
Rock alternativo

Depeche Mode – Ultra

Um renascimento sombrio, este álbum mistura rock alternativo e trip hop, refletindo superação e reinvenção.

Lifehouse - Goodbye Kanan (EP)
Rock

Lifehouse – Goodbye Kanan (EP)

EP alt-rock reflexivo: guitarras limpas e vocais emotivos culminam em clímax surpreendente no título “Goodbye Kanan”.

Outros álbuns do mesmo ano

David Byrne - Look into the Eyeball
Art rock

David Byrne – Look into the Eyeball

Funk dos anos 70, cordas elegantes e colaborações globais: Byrne cria um álbum sofisticado, alegre e humano – o som de olhos que veem além.

Carpenters - As Time Goes By
Adult Contemporary

Carpenters – As Time Goes By

Compilação póstuma com demos e raridades dos Carpenters, revelando versões inéditas e duetos surpreendentes com sonoridade nostálgica.

Angra - Rebirth
Metal progressivo

Angra – Rebirth

Em Rebirth, o Angra renasceu sob o comando de Edu Falaschi, entregando um power metal vibrante, emotivo e técnico que reacendeu a força da banda no novo milênio.