Morrissey - Kill Uncle

Kill Uncle

2º álbum de estúdio​

Fase

Pós-Smiths e o Novo Romantismo (1988–1994)

6.0

Nota média
de sites de crítica

Morrissey em sua fase mais teatral

Kill Uncle é o primo excêntrico da discografia de Morrissey — aquele que aparece no jantar de família com um terno vintage e histórias surreais. O álbum abandona o rock melancólico de Viva Hate e mergulha em arranjos teatrais e letras irônicas.

Com canções como “Our Frank” e “Sing Your Life”, Morrissey explora temas de identidade e alienação com humor ácido. Embora tenha sido recebido com críticas mistas, o disco revela uma faceta mais experimental do artista, que, mesmo sem hits marcantes, oferece uma experiência única e provocativa.

Destaques

3 – Sing Your Life
1 – Our Frank
9 – Driving Your Girlfriend Home

Menos ouvidas

5 – Asian Rut
10 – The Harsh Truth of the Camera Eye

Fatos interessantes

• O álbum foi gravado no estúdio Hook End Manor, na Inglaterra.

• A faixa “There’s a Place in Hell for Me and My Friends” ganhou uma versão ao vivo no relançamento de 2013.

• Morrissey descreveu o álbum como “o órfão que ninguém quer”, refletindo sua relação ambivalente com o trabalho.

• A produção ficou a cargo de Clive Langer e Alan Winstanley, conhecidos por trabalhos com Elvis Costello e Madness.

• O guitarrista Mark E. Nevin, coautor do álbum, era membro da banda Fairground Attraction.

• O disco marcou a transição de Morrissey para uma sonoridade mais teatral e menos rock tradicional.

• A capa original do álbum traz uma foto de Morrissey tirada por Gino Sprio.

• O álbum alcançou a 8ª posição nas paradas do Reino Unido.

• A recepção crítica foi mista, com alguns considerando-o um dos trabalhos menos distintos de Morrissey.

• Apesar das críticas, o álbum desenvolveu uma base de fãs dedicada ao longo dos anos.

Produção

Clive Langer, Alan Winstanley

Mudança de line

Após o álbum de estreia Viva Hate, Morrissey encerrou a colaboração com o produtor Stephen Street. Para Kill Uncle, formou uma nova equipe com o guitarrista Mark E. Nevin (ex-Fairground Attraction) e os produtores Clive Langer e Alan Winstanley. Essa mudança resultou em uma sonoridade mais teatral e menos rock, marcando uma transição na carreira solo de Morrissey.

Formação

Morrissey – voz
Mark E. Nevin – guitarra
Mark Bedford – baixo
Andrew Paresi – bateria, percussão
Seamus Beaghen – teclado
Steve Heart – teclado
Nawazish Ali Khan – violino
Linder Sterling – vocais de apoio

Se gostou, também vai gostar de...

Spellling - Portrait of My Heart
Pop

Spellling – Portrait of My Heart

Em ‘Portrait of My Heart’, Spellling transforma sentimentos intensos em uma fusão de pop, post-punk e eletrônica, com uma energia única e envolvente.

The Smiths - The Smiths
Pós-punk

The Smiths – The Smiths

O debut do The Smiths é um diário existencialista embalado em jangle pop, ironia e melancolia, revelando o drama poético de Morrissey e as guitarras brilhantes de Johnny Marr.

Yungblud - 21st Century Liability
Punk rock

Yungblud – 21st Century Liability

Punk melódico e visceral: jovem Yungblud estreia com um manifesto sonoro politizado e emocional, mistura caos e hooks inesquecíveis.

Outros álbuns do mesmo ano

Sting - The Soul Cages
Art rock

Sting – The Soul Cages

Luto e mar se entrelaçam neste pop rock introspectivo: Sting transforma a dor da perda em poesia sonora e redenção emocional.

The Cure - Entreat
Ao Vivo

The Cure – Entreat

Live intenso e sombrio, com versões ao vivo de Disintegration que elevam o drama gótico ao palco — pura devoção sonora do The Cure.