Morrissey - Viva Hate

Viva Hate

1º álbum de estúdio​

Fase

Pós-Smiths e o Novo Romantismo (1988–1994)

7.8

Nota média
de sites de crítica

Morrissey em voo solo: sarcasmo e saudade

“Viva Hate” é o salto de Morrissey do melodrama dos Smiths para um palco solo onde o sarcasmo encontra a melancolia britânica. Com Stephen Street nos bastidores e Vini Reilly tecendo guitarras etéreas, o álbum mistura o pop sombrio com letras que oscilam entre o confessional e o provocativo. “Everyday Is Like Sunday” pinta um retrato desolador de cidades litorâneas fora de temporada, enquanto “Suedehead” traz um brilho pop irresistível.

O disco não foge de controvérsias: “Margaret on the Guillotine” levou a polícia a investigar Morrissey por suas letras afiadas contra Thatcher. Apesar de alguns tropeços, como a polêmica “Bengali in Platforms”, “Viva Hate” permanece como uma estreia ousada que estabeleceu Morrissey como uma voz singular no pós-Smiths.

Destaques

3 – Everyday Is Like Sunday
7 – Suedehead
6 – Late Night, Maudlin Street

Menos ouvidas

4 – Bengali in Platforms
11 – Dial-a-Cliché

Fatos interessantes

• O título original do álbum era “Education in Reverse”, usado na versão australiana.

• “Suedehead” superou qualquer single dos Smiths nas paradas britânicas, alcançando o 5º lugar.

• “Margaret on the Guillotine” levou a polícia britânica a investigar Morrissey por suposta incitação à violência.

• A capa do álbum foi fotografada por Anton Corbijn, conhecido por seu trabalho com Joy Division e U2.

• “Everyday Is Like Sunday” foi inspirada no romance “On the Beach”, de Nevil Shute.

• Stephen Street enviou demos a Morrissey com a intenção de criar lados B para os Smiths; elas se tornaram a base de “Viva Hate”.

• A reedição de 2012 substituiu “The Ordinary Boys” por “Treat Me Like a Human Being”, gerando críticas dos fãs.

• Vini Reilly recusou inicialmente tocar em “Everyday Is Like Sunday”, considerando-a simples demais.

• O álbum foi gravado no Wool Hall Studios, mesmo local do último álbum dos Smiths.

• “Viva Hate” alcançou o topo das paradas no Reino Unido e foi certificado como ouro nos EUA.

Produção

Stephen Street

Mudança de line

Como álbum de estreia solo, “Viva Hate” marca a transição de Morrissey após o fim dos Smiths. Stephen Street, produtor do último álbum dos Smiths, assumiu a produção e composição musical. Vini Reilly, do The Durutti Column, contribuiu com guitarras atmosféricas, enquanto Andrew Paresi completou a formação na bateria.

Formação

Morrissey – voz
Stephen Street – baixo, guitarra rítmica, teclados, programação de bateria
Vini Reilly – guitarra solo
Andrew Paresi – bateria

Músicos adicionais
Fenella Barton – violino (em “Everyday Is Like Sunday”)

Se gostou, também vai gostar de...

Karnak - Universo Umbigo
Rock alternativo

Karnak – Universo Umbigo

Um mix ousado de ritmos globais e brasileiros, com humor e criatividade, que transforma o caos sonoro em arte vibrante e contagiante.

Lifehouse - Live Session EP
Ao Vivo

Lifehouse – Live Session EP

Quatro faixas acústicas ao vivo mostrando o lado mais íntimo e orgânico do Lifehouse, com hits e baladas puras e emocionantes.

Outros álbuns do mesmo ano

Europe - Out of This World
Glam metal

Europe – Out of This World

Glam metal polido, cheio de refrões grudentos e sintetizadores, com influências sonoras de Bon Jovi e energia de 80s.

Guns N' Roses - G N' R Lies
Hair metal

Guns N’ Roses – G N’ R Lies

Misturando pancadaria elétrica e baladas acústicas brutais, G N’ R Lies revela o lado mais sarcástico e cru do Guns N’ Roses.

Metallica - ...And Justice for All
Metal

Metallica – …And Justice for All

…And Justice For All é puro thrash metal: riffs pesados, solos épicos e uma produção crua que define o Metallica, apesar da polêmica falta de baixo.