MPB, Tropicália

Tropicália 2

8.0

Nota média
de sites de crítica

Tropicália repaginada com maestria

Em “Tropicália 2”, Caetano e Gil revisitam o espírito revolucionário do movimento tropicalista com maturidade e ousadia. O álbum é uma colcha de retalhos sonoros que costura samba, rap, axé e até Jimi Hendrix, refletindo a diversidade cultural brasileira.

Faixas como “Haiti” e “Rap Popcreto” mostram um engajamento político afiado, enquanto “Desde que o samba é samba” celebra as raízes musicais com sofisticação. A produção de Liminha adiciona uma camada contemporânea sem ofuscar a essência dos artistas. “Tropicália 2” é uma aula de reinvenção, onde tradição e inovação dançam em perfeita harmonia.

Destaques

3 – Nossa Gente (Avisa Lá)
1 – Haiti
12 – Desde que o samba é samba

Menos ouvidas

4 – Rap Popcreto
8 – Aboio

Fatos interessantes

• O álbum comemora os 25 anos do movimento tropicalista, iniciado em 1968 com “Tropicália: ou Panis et Circencis”.

• “Haiti” critica a desigualdade social e foi inspirada no massacre do Carandiru, conectando a violência urbana à história da escravidão.

• “Rap Popcreto” é uma das primeiras incursões de Caetano no rap, mostrando sua abertura a novos estilos musicais.

• A faixa “Wait Until Tomorrow” é uma versão de uma música de Jimi Hendrix, evidenciando a influência do rock internacional.

• “Desde que o samba é samba” tornou-se um clássico, regravado por diversos artistas e presente em trilhas sonoras de novelas.

• O álbum foi gravado entre março e maio de 1993 em estúdios no Rio de Janeiro e Salvador.

• A capa do álbum apresenta os números 50 e 25, simbolizando os aniversários de Gil, Caetano e da Tropicália.

• Liminha, produtor do álbum, é conhecido por seu trabalho com bandas como Os Mutantes e Titãs.

• O disco recebeu elogios da crítica internacional, sendo lançado também nos EUA e Europa.

• “Tropicália 2” foi relançado em 2004 com remasterização e faixas bônus.

Produção

Caetano Veloso, Gilberto Gil, Liminha

Mudança de line

Álbum colaborativo entre Caetano Veloso e Gilberto Gil

Formação

Caetano Veloso – voz, violão acústico, teclados com sampler, assobio, arranjos
Gilberto Gil – voz, violão acústico, arranjos

Músicos adicionais
Liminha – baixo, guitarra acústica, programação de bateria, teclados, sampler, percussão, arranjos
Nara Gil – voz
Celso Fonseca – violão acústico
Raphael Rabello – violão de sete cordas, arranjos
Beterlau – agogô
Zé Carlos – saxofone alto
Serginho Trombone – trombone, arranjos
Léo Gandelman – saxofone barítono
Arthur Maia – baixo
Dadi – baixo
Dininho – baixo
Nico Assumpção – baixo de seis cordas
Luciana Rabello – cavaquinho
Alceu De Almeida Reis – violoncelo
Lui Coimbra – violoncelo, arranjos
Luiz Fernando Zamith – violoncelo
Marcio Mallard – violoncelo
Moreno Veloso – violoncelo, pandeiro
Zeca Da Cuica – cuíca
Ramiro Musotto – programação de bateria
Carlinhos Bala – bateria
Wilson das Neves – bateria
Bidinho – flugelhorn, trompete
Márcio Montarroyos – flugelhorn, trompete
Lucas Santtana – flauta
Wilson Canegal – ganzá
Pedro Sá – guitarra
Daniel Jobim – teclados
William Magalhães – teclados
Zizinho – pandeiro
Carlinhos Brown – percussão, shaker
Firmino – percussão
Marcelo Costa – percussão
Cosminho – bacurinha
Trambique – repinique
Bogam – surdo
Roberto Bastos Pinheiro – surdo
Marçal – tamborim
Raul Mascarenhas – saxofone tenor
Léo Bit Bit – surdo virado, timbales
Arlindo Penteado – viola
Hindemburgo Pereira – viola
Aizik Geller – violino
César Guerra-Peixe – arranjos
Rodrigo Campello – arranjos