Arcade Fire - We

We

6º álbum de estúdio​

Era

Renovação e Contemplação (2022–2025)

7.5

Nota média
de sites de crítica

O Retorno Épico do Arcade Fire

Após o experimentalismo de “Everything Now”, o Arcade Fire retorna às suas raízes com “WE”, um álbum que mescla introspecção e grandiosidade.

Inspirado na novela distópica “We” de Yevgeny Zamyatin, o disco é dividido em duas partes: “I”, que explora a ansiedade e o isolamento, e “WE”, que celebra a conexão e a esperança. Com produção de Nigel Godrich (Radiohead) e dos próprios Win Butler e Régine Chassagne, o álbum apresenta sete faixas que transitam entre o indie rock, o folk e o pop eletrônico, resgatando a essência emocional que consagrou a banda. Destaque para “The Lightning I, II” e “Unconditional I (Lookout Kid)”, que combinam letras tocantes com arranjos envolventes.

Destaques

2 – The Lightning I, II
5 – Unconditional I (Lookout Kid)
6 – Unconditional II (Race and Religion)

Menos ouvidas

3 – Age of Anxiety I
7 – WE

Fatos interessantes

• O álbum foi gravado entre 2020 e 2021 em estúdios em Londres, Nova Orleans e Texas, durante a pandemia de COVID-19.

• “WE” é o último álbum com a participação do multi-instrumentista Will Butler, que deixou a banda após sua conclusão.

• A faixa “End of the Empire I–IV” é uma suíte de quase 10 minutos que aborda o declínio da sociedade americana.

• O álbum estreou em primeiro lugar nas paradas do Reino Unido, Irlanda, Países Baixos e Portugal, e alcançou a sexta posição nos EUA.

• “WE” recebeu críticas geralmente positivas, com destaque para seu retorno à sonoridade emocional dos primeiros álbuns da banda.

• A capa do álbum apresenta uma imagem de um olho humano, simbolizando a introspecção e a conexão humana.

• O título do álbum é uma referência à novela distópica “We” de Yevgeny Zamyatin, que influenciou obras como “1984” de George Orwell.

• Durante a turnê de divulgação do álbum, a banda realizou apresentações surpresa em locais como o Coachella e o Bowery Ballroom em Nova York.

• A faixa “Unconditional I (Lookout Kid)” foi apresentada ao vivo no Coachella, com Win Butler emocionando-se durante a performance.

• “WE” é considerado por muitos críticos como o álbum mais focado e coeso do Arcade Fire desde “The Suburbs”.

Produção

Nigel Godrich, Win Butler, Régine Chassagne

Mudança de line

Saída de Will Butler (baixo, teclados) em 2021 para se dedicar a projetos solo.

Formação

Régine Chassagne – teclados, piano, acordeão, vocais principais e de apoio, arranjos orquestrais, produção
Win Butler – vocais principais e de apoio, guitarras, baixo, teclados, piano, percussão, produção
Richard Reed Parry – guitarra elétrica, baixo, vocais de apoio
Tim Kingsbury – violão, guitarra elétrica, baixo, vocais de apoio
Jeremy Gara – bateria, percussão
Will Butler – teclados, baixo, vocais de apoio

Músicos adicionais
Josh Tillman – “pisadas e respirações” (faixa 1)
Geoff Barrow – síntese granular (faixa 2)
Paul Beaubrun – efeitos sonoros (faixas 3, 4, 5)
Owen Pallett, Sarah Neufeld, Helen Gillet, Harry Hardin, Matt Rhody, Louis Michot – cordas (divididas entre faixas 4 a 8)
Sally Herbert – regência e arranjos adicionais (faixas 2, 4, 5, 10)
Everton Nelson, Natalia Bonner, Ian Burdge, Louisa Fuller, Richard George, Marianne Haynes, Oli Langford, John Metcalfe, Tom Piggott Smith, Rachel Robson, Lucy Wilkins, Chris Worsey – cordas adicionais
Andre Michot – acordeão (faixas 4 a 8)
Liza Rey – harpa (faixas 4, 5, 10)
Charlie Gabriel – saxofone (faixas 4, 5)
Mark Braud, Wendell Brunious – trompete (faixas 4, 5)
Orlando Primo, Willonson Duprate – congas, djembe (faixas 8 e 9)
Romeo Bougere – agogô (faixa 9)
Michael Brun – síntese adicional (faixa 9)
Peter Gabriel – vocais adicionais (faixa 9)
Edwin Farnham Butler IV – sussurros (“End of the Empire”)

Se gostou, também vai gostar de...

Savoy - Mary Is Coming
Indie rock

Savoy – Mary Is Coming

Estreia do Savoy traz rock alternativo com guitarras marcantes e letras introspectivas, marcando nova fase criativa de Paul Waaktaar-Savoy (guitarrista do a-ha).

Travis - Ode to J. Smith
Indie rock

Travis – Ode to J. Smith

Fast indie rock com pegada crua dos primeiros discos, narrativas urbanas e energia em 36 minutos — um Travis mais elétrico e direto.

Bartees Strange - Horror
Indie

Bartees Strange – Horror

Bartees Strange no ápice: um turbilhão de indie, funk e hip-hop, onde o medo vira combustível para um som visceral, audacioso e catártico.

Outros álbuns do mesmo ano

Dodie - Hot Mess (EP)
Indie pop

Dodie – Hot Mess (EP)

Um retrato emocional de dodie: letras confessionais, produção minimalista e um toque agridoce que transforma o caos em beleza sonora.