Arcade Fire - Everything Now

Everything Now

5º álbum de estúdio​

Fase

Reflexões e Expansões (2013–2017)

6.2

Nota média
de sites de crítica

Arcade Fire e o Pop de Vitrine

Se “Reflektor” era um baile de máscaras tropical, “Everything Now” é a trilha sonora de um supermercado cósmico, onde Arcade Fire mistura disco, synth-pop e crítica social com doses generosas de ironia.

Produzido por Thomas Bangalter (Daft Punk) e Steve Mackey (Pulp), o álbum é uma sátira sonora ao consumismo desenfreado e à sobrecarga de informações. Com faixas que vão do dançante ao experimental, é um trabalho que divide opiniões: para alguns, uma ousadia necessária; para outros, um passo em falso.

Destaques

1 – Everything Now
2 – Creature Comfort
5 – Electric Blue

Menos ouvidas

6 – Peter Pan
8 – Chemistry

Fatos interessantes

• O álbum foi co-produzido por Thomas Bangalter (Daft Punk) e Steve Mackey (Pulp), trazendo uma sonoridade mais voltada ao disco e synth-pop.

• A capa do álbum apresenta uma instalação artística no Deserto de Mojave, criada pelo artista JR, simbolizando a fusão entre realidade e artifício.

• A campanha de marketing incluiu sites falsos, resenhas fictícias e produtos imaginários, satirizando o consumismo e a cultura de massa.

• O álbum estreou em primeiro lugar nas paradas dos EUA, Canadá e Reino Unido, apesar das críticas mistas.

• A faixa “Creature Comfort” aborda temas como suicídio e pressão social, contrastando letras sombrias com uma batida dançante.

• “Everything Now” foi o primeiro single da banda a alcançar o topo da parada Adult Alternative Songs da Billboard.

• O álbum possui versões “Day” e “Night”, com variações na arte da capa e na sequência das faixas.

• A turnê “Infinite Content” promoveu o álbum com apresentações que mesclavam crítica social e performances energéticas.

• Apesar das críticas, a NME classificou o álbum com 5 estrelas, destacando sua ousadia e relevância temática.

• A faixa “Electric Blue” apresenta Régine Chassagne nos vocais principais, explorando uma sonoridade mais pop e eletrônica.

Produção

Arcade Fire, Thomas Bangalter, Steve Mackey

Mudança de line

Nenhuma alteração

Formação

Win Butler – vocais, baixo, guitarra elétrica
Régine Chassagne – vocais, piano, teclados, keytar
Richard Reed Parry – guitarra elétrica, baixo, vocais de apoio
Tim Kingsbury – violão, guitarra elétrica, baixo, vocais de apoio
Will Butler – teclados, baixo, vocais de apoio
Jeremy Gara – bateria

Músicos adicionais
Sarah Neufeld, Owen Pallett, Rebecca Crenshaw, Helen Gillet – cordas (faixas 1–3, 6–8, 10, 11, 13)
Sarah Neufeld, Owen Pallett – arranjos de cordas (Sarah nas faixas 3 e 10; Owen, geral)
Owen Pallett – piano (faixa 6)
Arcade Fire – arranjos de cordas
Daniel Lanois – pedal steel (faixas 11 e 12)
Thomas Bangalter – sintetizador (faixa 2), programação (faixa 11)
Geoff Barrow – sintetizador (faixa 4)
Mark Lawson – MPC (faixa 6)
Stuart Bogie, Matt Bauder, Charlie Gabriel – saxofone (Stuart nas faixas 3, 5 e 6; Matt na faixa 6; Charlie na faixa 5)
Stuart Bogie – flauta (faixa 5)
Patrick Bebey – flauta pigmeia (faixa 2)
Willonson Duprate, Jean “Diol Kidi” Edmond – congas (faixas 3, 5, 6 e 10)
Korey Richey – bateria eletrônica (faixa 3)
Harmonistic Praise Crusade Choir – coral (faixa 2)
Akia Nevills, Kayla Jasmine, Tracci Lee, Jelly Joseph – vocais de coral (faixas 4 e 6)

Se gostou, também vai gostar de...

Billy Idol - Don't Stop (EP)
Dance-rock

Billy Idol – Don’t Stop (EP)

Don’t Stop é Billy Idol misturando punk e pop com pose de estrela em formação, entre covers e atitude elétrica direto para o mundo da MTV.

Duran Duran - Liberty
Dance-rock

Duran Duran – Liberty

Som pop rock mais experimentado e introspectivo, mas com pouca energia. A busca por reinvenção não chega a convencer, deixando a banda perdida entre os estilos.

David Bowie - Let's Dance
Dance-rock

David Bowie – Let’s Dance

Bowie abraça o pop dançante ao lado de Nile Rodgers, com grooves funk e guitarras blues, reinventando-se e conquistando as paradas mundiais.

Outros álbuns do mesmo ano

The Killers - Wonderful Wonderful
Heartland rock

The Killers – Wonderful Wonderful

The Killers mais introspectivo, flertando com o eletrônico e o rock alternativo, mas ainda preso à nostalgia do passado.