Arcade Fire - The Suburbs

The Suburbs

3º álbum de estúdio​

Era

Raízes e Revelações (2004–2010)

8.6

Nota média
de sites de crítica

Entre Ruas e Riffs: A Nostalgia de The Suburbs

Se “Neon Bible” era o sermão apocalíptico, “The Suburbs” é a carta melancólica de quem cresceu entre ruas sem saída e sonhos de garagem.

Inspirado na infância dos irmãos Butler em Houston, o álbum mistura indie rock, art rock e baroque pop para pintar um retrato agridoce da vida suburbana. Com influências que vão de Depeche Mode a Neil Young, o Arcade Fire entrega faixas que oscilam entre a euforia (“Ready to Start”) e a contemplação (“Suburban War”). Apesar de sua extensão e momentos de repetição, “The Suburbs” é uma obra madura que solidifica a banda como cronistas da geração que vive entre o tédio e a esperança.

Destaques

2 – Ready to Start
13 – We Used to Wait
15 – Sprawl II (Mountains Beyond Mountains)

Menos ouvidas

5 – Empty Room
14 – Sprawl I (Flatland)

Fatos interessantes

• Gravado entre 2008 e 2010 em estúdios no Canadá, Nova York e Texas, incluindo a igreja desativada Petite Église em Quebec.

• Vencedor do Grammy de Álbum do Ano em 2011, surpreendendo muitos e elevando o status da banda no mainstream.

• O álbum estreou em primeiro lugar nas paradas dos EUA, Reino Unido, Canadá e Irlanda.

• Win Butler descreveu o som do álbum como “uma mistura de Depeche Mode e Neil Young”, buscando evocar as bandas que ouvia na infância.

• A edição deluxe inclui as faixas inéditas “Culture War” e “Speaking in Tongues”, esta última com participação de David Byrne.

• O álbum inspirou o curta-metragem “Scenes from the Suburbs”, dirigido por Spike Jonze, explorando temas de nostalgia e alienação juvenil.

• O projeto interativo “The Wilderness Downtown”, baseado na faixa “We Used to Wait”, utilizou tecnologia HTML5 para criar uma experiência personalizada.

• Foram lançadas oito capas diferentes para o álbum, todas apresentando a traseira de um carro estacionado em frente a cenários suburbanos distintos.

• A faixa “Sprawl II (Mountains Beyond Mountains)” destaca-se por sua sonoridade synth-pop e crítica à expansão urbana desenfreada.

• Considerado por muitos críticos como o álbum mais maduro e pessoal do Arcade Fire, abordando temas de crescimento, perda e identidade.

Produção

Arcade Fire, Markus Dravs

Mudança de line

Nenhuma alteração

Formação

Win Butler – vocais principais, guitarra, baixo, piano, sintetizadores
Régine Chassagne – vocais principais e de apoio, piano, teclados, xilofone, percussão
Richard Reed Parry – guitarra, percussão, contrabaixo, piano, teclados, sintetizadores, órgão, vocais de apoio
Tim Kingsbury – baixo, guitarra, vocais de apoio
Will Butler – percussão, guitarra, baixo, vocais de apoio
Sarah Neufeld – violino, vocais de apoio
Jeremy Gara – bateria, percussão, guitarra, vocais de apoio

Músicos adicionais
Cordas principais: Sarah Neufeld, Owen Pallett, Richard Reed Parry, Marika Anthony Shaw
Cordas adicionais: Clarice Jensen, Nadia Sirota, Yuki Numata, Caleb Burhans, Ben Russell, Rob Moose
Colin Stetson – saxofones (faixas 9, 13 e 15)
Pietro Amato – trompa (faixas 13 e 15)

Se gostou, também vai gostar de...

Arcade Fire - Pink Elephant
Indie rock

Arcade Fire – Pink Elephant

Pink Elephant mistura indie rock e baroque pop com atmosferas eletrônicas, refletindo a evolução e os desafios recentes do Arcade Fire.

The Cure - The Cure
Indie rock

The Cure – The Cure

Atmosfera densa e guitarreio reverberante, produção intensa e visceral: The Cure (2004) traz a banda em seu momento mais “Cure heavy”.

Outros álbuns do mesmo ano

INXS - Original Sin
Rock

INXS – Original Sin

Clássicos do INXS repaginados com vocais convidados, misturando rock, soul e pop. A vibe é nostálgica, com um toque moderno, apesar de nada inovador.

Cyndi Lauper - Memphis Blues
Blues

Cyndi Lauper – Memphis Blues

Cyndi Lauper se arrisca no blues com grandes nomes, trazendo momentos brilhantes, mas a inconsistência vocal limita sua entrada no gênero.

Avenged Sevenfold - Nightmare
Heavy metal

Avenged Sevenfold – Nightmare

Movido pela dor, o A7X transforma luto em grandiosidade com um metal sombrio e emotivo, homenageando o legado do baterista The Rev (com Mike Portnoy no lugar dele).