Talking Heads - Little Creatures

Little Creatures

6º álbum de estúdio​

Fase

Pop Pós-Moderno (1985–1986)

7.3

Nota média
de sites de crítica

Do art rock ao country-pop

Little Creatures é o álbum em que os Talking Heads decidiram tirar o terno experimental e vestir uma camisa xadrez de flanela. Lançado em 1985, o disco mergulha em temas do cotidiano americano, com uma sonoridade mais acessível que mistura pop, country e gospel.

​David Byrne canta sobre bebês, amor e a estrada para lugar nenhum, tudo com um sorriso irônico no rosto. É como se a banda tivesse feito uma road trip pelo interior dos EUA, parando em cada cidade para absorver suas histórias e sons. A capa, criada pelo artista outsider Howard Finster, complementa essa estética folk-pop com um toque surreal. Little Creatures é o álbum mais vendido da banda, provando que até os cabeças pensantes podem fazer músicas para cantar no chuveiro.​

Destaques

1 – And She Was
9 – Road to Nowhere
6 – Stay Up Late

Menos ouvidas

2 – Give Me Back My Name
7 – Walk It Down

Fatos interessantes

• Vendeu mais de 2 milhões de cópias nos EUA, tornando-se o álbum de estúdio mais vendido da banda.

• A capa, criada por Howard Finster, foi eleita a melhor do ano pela Rolling Stone.

• “Road to Nowhere” tornou-se um dos maiores sucessos da banda, com seu coro gospel e acordeão marcantes.

• “And She Was” é uma homenagem a uma amiga de Byrne que tinha experiências fora do corpo.

• O álbum explora temas como família, amor e a vida suburbana americana.

• Foi eleito o melhor álbum de 1985 na pesquisa Pazz & Jop da The Village Voice.

• A banda incorporou elementos de country e gospel, incluindo o uso de steel guitar e acordeão.

• “Stay Up Late” é uma canção divertida sobre a excitação de cuidar de um bebê.

• A produção mais polida do álbum marcou uma mudança em relação ao som mais experimental dos trabalhos anteriores.

• Apesar da abordagem mais pop, o álbum mantém a inteligência e o humor característicos da banda

Produção

Talking Heads

Mudança de line

Uso intenso de músicos adicionais, especialmente backing vocals e metais.

Formação

David Byrne – guitarra, vocais
Chris Frantz – bateria
Jerry Harrison – teclados, guitarra, vocais de apoio
Tina Weymouth – baixo, vocais de apoio

Músicos adicionais:
Ellen Bernfeld – vocais de apoio em “Perfect World” e “Walk It Down”
Andrew Cader – washboard em “Road to Nowhere”
Erin Dickens – vocais de apoio em “Television Man” e “Road to Nowhere”
Diva Gray – vocais de apoio em “Road to Nowhere”
Gordon Grody – vocais de apoio
Lani Groves – vocais de apoio
Jimmy Macdonell – acordeão em “Road to Nowhere”
Lenny Pickett – saxofones
Steve Scales – percussão
Naná Vasconcelos – percussão em “Perfect World”
Eric Weissberg – steel guitar em “Creatures of Love” e “Walk It Down”
Kurt Yahjian – vocais de apoio

Se gostou, também vai gostar de...

Talking Heads - Remain in Light
Art rock

Talking Heads – Remain in Light

Uma fusão hipnótica de ritmos africanos, loops eletrônicos e letras existenciais, onde o funk encontra a filosofia em um groove ininterrupto.

Maroon 5 - Live from Le Cabaret
Ao Vivo

Maroon 5 – Live from Le Cabaret

Registro ao vivo pulsante capturado no Cabaret de Montreal em 2007, com hits de “Songs About Jane” e “It Won’t Be Soon Before Long”.

Sting - Ten Summoner's Tales
Jazz rock

Sting – Ten Summoner’s Tales

Pop refinado e ensolarado, com letras poéticas e arranjos elegantes — o álbum que refomula Sting solo com leveza e storytelling afiado.

Outros álbuns do mesmo ano

The Smiths - Meat Is Murder
Pós-punk

The Smiths – Meat Is Murder

Meat Is Murder mostra um lado mais feroz dos Smiths, com crítica social, funk inesperado e guitarras afiadas. Menos romance, mais urgência e fúria vegana.

Sting - The Dream of the Blue Turtles
Jazz rock

Sting – The Dream of the Blue Turtles

Pop jazz despretensioso e político, The Dream of the Blue Turtles inaugura a fase solo de Sting com sofisticação, liberdade criativa e lirismo.