Billy Idol - Charmed Life

Charmed Life

4º álbum de estúdio​

Fase

90s sem Steve Stevens (1990-1993)

6.7

Nota média
de sites de crítica

Billy Idol Sobrevivente - sem Steve Stevens

Charmed Life é Billy Idol trocando o neon dos anos 80 por uma estrada mais acidentada dos anos 90 — ainda de jaqueta de couro, claro.

Lançado em 1990, o álbum reflete uma fase mais sombria (pessoal e musicalmente), com guitarras mais pesadas, climas dramáticos e letras que flertam com redenção e caos. Steve Stevens sai de cena, mas Billy segura as pontas com “Cradle of Love” — um hit colossal que virou trilha sonora da vida de muito roqueiro de walkman. Se você curte uma vibe entre o Aerosmith fase Permanent Vacation e o Alice Cooper mais pop, Charmed Life é sua parada obrigatória.

Destaques

6. Cradle Of Love
4. L.A. Woman
3. Prodigal Blues

Menos ouvidas

12. 311 Man
11. License To Thrill

Fatos interessantes

• Charmed Life foi lançado em 1º de maio de 1990 e é o quarto álbum de estúdio solo de Billy Idol.
• O disco foi gravado após Billy sofrer um grave acidente de moto, o que influenciou o tom mais introspectivo de algumas músicas.
• “Cradle of Love” foi um enorme sucesso, impulsionado pelo videoclipe polêmico dirigido por David Fincher.
• O guitarrista Mark Younger-Smith substituiu Steve Stevens na banda, trazendo uma sonoridade mais hard rock.
• O álbum alcançou a posição #11 na Billboard 200 e foi certificado platina nos EUA.
• “L.A. Woman”, cover do The Doors, foi escolhida como single e virou favorita nos shows.
• A produção ficou novamente com Keith Forsey, mantendo a assinatura pop-rock característica.
• A ausência de Steve Stevens foi sentida por parte da crítica, que considerou o álbum mais direto, porém menos inventivo.
• O videoclipe de “Cradle of Love” é lembrado como um dos mais icônicos da MTV dos anos 90.
• Charmed Life consolidou Billy Idol como uma das poucas estrelas dos anos 80 a conseguir uma boa transição para os anos 90.

Produção

Keith Forsey

Mudança de line

Saída do guitarrista (e parceiro) Steve Stevens. Somente Billy Idol ficou – o resto é banda de estúdio

Formação

Billy Idol – vocais, violão acústico (faixas 3, 7), arranjos, arranjos de metais (faixa 11)

Greg Mathieson – teclados (faixa 1)
John Philip Shenale – programação (faixa 2), baixo adicional (faixa 2)
Arthur Barrow – teclados (faixas 3, 4, 6–9), programação (faixas 6, 11), baixo adicional (faixa 6), baixo (faixas 8, 11)
Mark Younger-Smith – guitarras, baixo (faixa 2)
Jimmy Johnson – baixo (faixa 1)
Phil Soussan – baixo (faixas 3, 10), baixo adicional (faixa 11)
Vito – baixo (faixas 4, 5, 6, 9)
Randy Jackson – baixo (faixa 7)
Keith Forsey – bateria (faixas 1, 2, 3, 5–9), percussão (faixa 11), arranjos
Mike Baird – bateria (faixas 3, 4, 10, 11), programação (faixa 11), programação de bateria (faixa 11)
Alex Brown – vocais de apoio (faixas 3, 5)
Bunny Hull – vocais de apoio (faixas 3, 5)
Stephanie Spruill – vocais de apoio (faixas 3, 5)
The P.L.S. Singers – vocais de apoio (faixa 11)
Palmas em “The Right Way” – The “Rude Dudes” (John Diaz, Keith Forsey, Billy Idol, Art Natoli e Mark Younger-Smith)

Se gostou, também vai gostar de...

Aerosmith - Draw the Line
Hard rock

Aerosmith – Draw the Line

Gravado em meio ao caos, este álbum é um retrato da banda no limite. Apesar dos excessos, há faixas que mostram a genialidade ainda presente.

David Bowie - Aladdin Sane
Glam rock

David Bowie – Aladdin Sane

Bowie leva Ziggy aos EUA e retorna com um glam rock mais cru, piano caótico e letras sobre fama, decadência e alienação urbana.

Bon Jovi - Bounce
Hard rock

Bon Jovi – Bounce

Mistura de resiliência pós-11 de setembro com o rock de arena clássico do Bon Jovi, trazendo faixas pegajosas e otimistas, mas sem grandes surpresas.

Outros álbuns do mesmo ano

Bad Company - Holy Water
Hard rock

Bad Company – Holy Water

Alcançando sucesso comercial, “Holy Water” mesclou hard rock e AOR, destacando-se nas paradas da época.​

Scorpions - Crazy World
Hard rock

Scorpions – Crazy World

Hard rock e metal pop com letras reflexivas, destacando a balada icônica Wind of Change. Riffs potentes e ousadia marcam o álbum.