Djo - The Crux

The Crux

Djo

3º álbum de estúdio​

Fase

Maturidade Artística (2025–presente)

7.0

Nota média
de sites de crítica

Djo Desembarca no Hotel da Reflexão com 'The Crux'

Imagine que Joe Keery, nosso querido Steve de “Stranger Things”, resolveu trocar o taco de baseball por um sintetizador vintage e nos convidou para uma estadia em um hotel musical onde cada quarto abriga uma alma em crise existencial. Assim é “The Crux”, o terceiro álbum de Djo, que nos leva por corredores sonoros repletos de influências que vão de Steely Dan a The 1975.

Gravado no lendário Electric Lady Studios, o disco é uma viagem psicodélica que mistura melodias cativantes e letras que, embora nem sempre profundas, refletem a busca por identidade e transformação. Faixas como “Basic Being Basic” e “Delete Ya” são como espelhos de um motel de beira de estrada: mostram a realidade, mas com um toque distorcido. Se por um lado a produção é polida e as referências nostálgicas aquecem o coração, por outro, algumas músicas podem soar como aquele déjà vu musical. No fim das contas, “The Crux” é como uma road trip sonora sem destino certo, mas com paisagens interessantes pelo caminho.

Destaques

2. Basic Being Basic
5. Delete Ya
4. Potion

Menos ouvidas

12. Crux
11. Back On You

Fatos interessantes

• O álbum foi co-produzido por Joe Keery e Adam Thein no lendário Electric Lady Studios, em Nova York, fundado por Jimi Hendrix nos anos 1970. ​

• “The Crux” é estruturado como um álbum conceitual, apresentando histórias de hóspedes de um hotel metafórico, cada um enfrentando momentos cruciais em suas vidas. ​

• Diferentemente dos trabalhos anteriores, este álbum incorpora mais guitarras vintage e uma sonoridade inspirada no pop das décadas de 1960 e 1970, refletindo uma evolução no estilo musical de Djo. ​

• O primeiro single, “Basic Being Basic”, é descrito por Keery como “um tiro disparado contra qualquer um que está tentando estar no momento”, oferecendo uma crítica à superficialidade moderna. ​

• O álbum conta com a participação de Charlie Heaton, colega de elenco de “Stranger Things”, que contribuiu com instrumentação adicional na faixa “Charlie’s Garden”.

• Para promover “The Crux”, Djo embarcou na turnê mundial “Back on You”, passando por América do Norte, Europa e Austrália entre fevereiro e junho de 2025. ​

• O álbum recebeu críticas geralmente favoráveis, com destaque para sua produção polida e abordagem ambiciosa, embora algumas análises apontem para letras superficiais e personagens subdesenvolvidos. ​

• Keery descreve “The Crux” como seu trabalho mais pessoal até o momento, abordando temas como amor, perda e identidade, inspirados por mudanças significativas em sua vida. ​

• A capa do álbum apresenta diversos elementos simbólicos e “easter eggs”, incluindo um rato vestido de carteiro e a participação de um coordenador de dublês sem camisa, refletindo o conceito de “um entre muitos”. ​

• Keery cita influências de artistas como The Cars, LCD Soundsystem e Freddie Mercury, buscando autenticidade e vulnerabilidade em sua expressão musical. ​

Produção

Joe Keery (Djo), Adam Thein

Mudança de line

Inclusão de diversos músicos e colaboradores.

Formação

Joe Keery – vocais principais, produção (todas as faixas); guitarra elétrica (faixas 4, 5, 9)

Adam Thein – produção (todas as faixas), piano (faixas 1, 5, 6, 8, 10, 11), sintetizador (faixas 2, 3), instrumentação adicional (faixa 4), baixo (faixas 7, 9)
Emma Keery – vocais de apoio (faixas 1–3, 10, 11)
Kate Keery – vocais de apoio (faixas 1–3, 10, 11)
Wesley Toledo – bateria (faixas 1, 3, 5–9, 11, 12), vocais de apoio (faixa 9)
Austin Christy – vocais de apoio (faixas 2, 6)
Zem Audu – saxofone (faixa 6)
Ana Monwah Lei – violoncelo (faixa 7)
Sally Gorski – violino (faixa 7)
Charlie Heaton – instrumentação adicional (faixa 8)
Josh Shpak – piccolo (faixa 8)
Rob Moose – violino (faixa 10)
Javier Reyes – violão (faixa 12)
Matt Williams – violão (faixa 12)
Dalton Allison – baixo (faixa 12)

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