Imagine que Joe Keery, nosso querido Steve de “Stranger Things”, resolveu trocar o taco de baseball por um sintetizador vintage e nos convidou para uma estadia em um hotel musical onde cada quarto abriga uma alma em crise existencial. Assim é “The Crux”, o terceiro álbum de Djo, que nos leva por corredores sonoros repletos de influências que vão de Steely Dan a The 1975.
Gravado no lendário Electric Lady Studios, o disco é uma viagem psicodélica que mistura melodias cativantes e letras que, embora nem sempre profundas, refletem a busca por identidade e transformação. Faixas como “Basic Being Basic” e “Delete Ya” são como espelhos de um motel de beira de estrada: mostram a realidade, mas com um toque distorcido. Se por um lado a produção é polida e as referências nostálgicas aquecem o coração, por outro, algumas músicas podem soar como aquele déjà vu musical. No fim das contas, “The Crux” é como uma road trip sonora sem destino certo, mas com paisagens interessantes pelo caminho.
2. Basic Being Basic
5. Delete Ya
4. Potion
• O álbum foi co-produzido por Joe Keery e Adam Thein no lendário Electric Lady Studios, em Nova York, fundado por Jimi Hendrix nos anos 1970.
• “The Crux” é estruturado como um álbum conceitual, apresentando histórias de hóspedes de um hotel metafórico, cada um enfrentando momentos cruciais em suas vidas.
• Diferentemente dos trabalhos anteriores, este álbum incorpora mais guitarras vintage e uma sonoridade inspirada no pop das décadas de 1960 e 1970, refletindo uma evolução no estilo musical de Djo.
• O primeiro single, “Basic Being Basic”, é descrito por Keery como “um tiro disparado contra qualquer um que está tentando estar no momento”, oferecendo uma crítica à superficialidade moderna.
• O álbum conta com a participação de Charlie Heaton, colega de elenco de “Stranger Things”, que contribuiu com instrumentação adicional na faixa “Charlie’s Garden”.
• Para promover “The Crux”, Djo embarcou na turnê mundial “Back on You”, passando por América do Norte, Europa e Austrália entre fevereiro e junho de 2025.
• O álbum recebeu críticas geralmente favoráveis, com destaque para sua produção polida e abordagem ambiciosa, embora algumas análises apontem para letras superficiais e personagens subdesenvolvidos.
• Keery descreve “The Crux” como seu trabalho mais pessoal até o momento, abordando temas como amor, perda e identidade, inspirados por mudanças significativas em sua vida.
• A capa do álbum apresenta diversos elementos simbólicos e “easter eggs”, incluindo um rato vestido de carteiro e a participação de um coordenador de dublês sem camisa, refletindo o conceito de “um entre muitos”.
• Keery cita influências de artistas como The Cars, LCD Soundsystem e Freddie Mercury, buscando autenticidade e vulnerabilidade em sua expressão musical.
Joe Keery (Djo), Adam Thein
Inclusão de diversos músicos e colaboradores.
Joe Keery – vocais principais, produção (todas as faixas); guitarra elétrica (faixas 4, 5, 9)
Adam Thein – produção (todas as faixas), piano (faixas 1, 5, 6, 8, 10, 11), sintetizador (faixas 2, 3), instrumentação adicional (faixa 4), baixo (faixas 7, 9)
Emma Keery – vocais de apoio (faixas 1–3, 10, 11)
Kate Keery – vocais de apoio (faixas 1–3, 10, 11)
Wesley Toledo – bateria (faixas 1, 3, 5–9, 11, 12), vocais de apoio (faixa 9)
Austin Christy – vocais de apoio (faixas 2, 6)
Zem Audu – saxofone (faixa 6)
Ana Monwah Lei – violoncelo (faixa 7)
Sally Gorski – violino (faixa 7)
Charlie Heaton – instrumentação adicional (faixa 8)
Josh Shpak – piccolo (faixa 8)
Rob Moose – violino (faixa 10)
Javier Reyes – violão (faixa 12)
Matt Williams – violão (faixa 12)
Dalton Allison – baixo (faixa 12)