Hard rock, Rock

Fly to the Rainbow

7.1

Nota média
de sites de crítica

Scorpions decolam rumo ao arco-íris sonoro

”Fly to the Rainbow”, o segundo álbum dos Scorpions lançado em 1974, é como uma viagem psicodélica de carona numa nave espacial pilotada por Hendrix e com parada obrigatória no universo do hard rock. Após a saída de Michael Schenker para o UFO, a banda se reinventou ao incorporar Uli Jon Roth na guitarra solo, Francis Buchholz no baixo e Jürgen Rosenthal na bateria, criando uma sonoridade que mescla o peso do rock com nuances progressivas e psicodélicas.

A faixa de abertura, “Speedy’s Coming”, é um petardo energético que antecipa o som característico que os Scorpions desenvolveriam nos anos seguintes. Já “Drifting Sun” nos leva a uma jam session intergaláctica, com Roth canalizando o espírito de Jimi Hendrix em solos viajantes. O álbum flerta com baladas como “Fly People Fly”, considerada a primeira power ballad da banda, e experimenta com estruturas progressivas na faixa-título, que se estende por quase dez minutos de uma montanha-russa sonora. Embora nem todas as faixas sejam memoráveis, a ousadia e a diversidade presentes em “Fly to the Rainbow” pavimentaram o caminho para o sucesso estrondoso que os Scorpions alcançariam posteriormente.

Destaques

7. Fly to the Rainbow
1. Speedy’s Coming
6. Far Away

Menos ouvidas

5. This Is My Song 3. Drifting Sun

Fatos interessantes

• Após a saída de Michael Schenker para o UFO, os membros remanescentes do Scorpions se uniram à banda Dawn Road, resultando na entrada de Uli Jon Roth (guitarra solo), Jürgen Rosenthal (bateria) e Francis Buchholz (baixo). Essa nova formação adotou o nome Scorpions e gravou “Fly to the Rainbow”.

• Apesar de ter deixado a banda, Michael Schenker coescreveu três faixas do álbum como parte de um acordo ao sair para se juntar ao UFO.

• A capa do álbum gerou polêmica e descontentamento entre os membros da banda. Uli Jon Roth, por exemplo, expressou sua insatisfação, considerando-a “ridícula” desde o início.

• A faixa “Fly People Fly” é considerada a primeira power ballad dos Scorpions, estabelecendo um estilo que se tornaria uma marca registrada da banda em trabalhos futuros.

• A turnê de promoção do álbum permitiu que os Scorpions se apresentassem pela primeira vez em países como França, Bélgica, Luxemburgo e Países Baixos, expandindo sua presença no cenário musical europeu.

• Embora os Scorpions sejam conhecidos por sua formação tradicional de guitarras, baixo e bateria, “Fly to the Rainbow” contou com a participação adicional do tecladista Achim Kirschning, que contribuiu com órgão, mellotron e sintetizadores em algumas faixas.

• A música “Fly to the Rainbow” tem quase dez minutos de duração e apresenta uma mistura eclética de elementos, incluindo influências de art rock e progressivo, destacando a versatilidade musical da banda.

Produção

Frank Bornemann

Mudança de line

Somente Klaus Meine (vocal) e Rudolf Schenker (guitarra base) ficaram da primeira formação.

Formação

Klaus Meine – vocal principal, vocais de apoio em “Drifting Sun” e “They Need a Million”
Ulrich Roth – guitarra solo e slide, vocal principal em “Drifting Sun”, narração em “Fly to the Rainbow”
Rudolf Schenker – guitarra base, vocal principal em “They Need a Million”, narração em “Drifting Sun”
Francis Buchholz – baixo
Jürgen Rosenthal – bateria

Achim Kirschning – órgão, Mellotron, sintetizadores