Pop, R&B

HIStory: Past, Present and Future, Book I

6.9

Nota média
de sites de crítica

Michael Jackson em modo revanche

Em 1995, Michael Jackson pegou toda a fúria acumulada das acusações que enfrentou, misturou com sua grandiosidade típica e lançou o álbum duplo HIStory: Past, Present and Future, Book I. O primeiro disco é um greatest hits para lembrar ao mundo quem é o Rei do Pop, mas o segundo é onde a coisa realmente pega fogo.

Aqui, MJ está mais raivoso e paranoico do que nunca, disparando contra a mídia (Tabloid Junkie), ex-amigos (D.S.) e a injustiça social (They Don’t Care About Us). A sonoridade é uma mistura de R&B industrial, pop sinfônico e rock nervoso, quase um Dangerous de ressaca, com guitarras pesadas e orquestrações dignas de um blockbuster. Se Bad era um desfile de hits e Dangerous flertava com o new jack swing, HIStory é um grito de desabafo envolto em produção épica. Nem tudo funciona (olhando pra você, Come Together), mas quando acerta, é pura catarse pop.

Destaques

2-2. They Don’t Care About Us
2-9. You Are Not Alone
2-5. Earth Song

Menos ouvidas

2-14. Little Susie / Pie Jesu
2-13. History

Fatos interessantes

• Lançado em 1995, HIStory combina 15 dos maiores sucessos de Michael Jackson com 15 faixas inéditas, oferecendo uma visão abrangente de sua carreira e visão artística.

• A Sony investiu cerca de 30 milhões de dólares na promoção do álbum, incluindo a instalação de nove estátuas gigantes de Michael Jackson em cidades europeias como Londres, Paris e Berlim. Uma dessas estátuas flutuou pelo rio Tâmisa, no Reino Unido, criando um espetáculo visual impressionante.

• HIStory vendeu mais de 20 milhões de cópias mundialmente, tornando-se um dos álbuns mais vendidos de todos os tempos. Na Europa, três milhões de cópias foram enviadas antes mesmo do lançamento, estabelecendo recordes de distribuição.

• A capa apresenta uma imagem de Michael Jackson como uma estátua gigante, inspirada na Mãe Pátria em Volgogrado, Rússia. A criação da imagem envolveu avançadas técnicas de computação gráfica, utilizando digitalização ponto a ponto para criar a escultura digital.

• A canção “They Don’t Care About Us” gerou debates devido a acusações de conteúdo antissemitas, levando Michael Jackson a regravar a faixa, alterando certas palavras para esclarecer a intenção da letra.

• Em 2025, o álbum ultrapassou a marca de 1 bilhão de streams no Spotify, evidenciando sua relevância contínua e a atemporalidade de sua mensagem.

Produção

Michael Jackson, Quincy Jones, Teddy Riley, Jimmy Jam & Terry Lewis, Janet Jackson, Dallas Austin, Bruce Swedien, René Moore, David Foster, Bill Bottrell, R. Kelly

Mudança de line

Músicos de estúdio

Formação

Michael Jackson – vocais, arranjador, produtor, bateria, guitarra, sintetizador, percussão, teclados + 41 músicos de estúdio

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