Kings of Leon - Mechanical Bull

Mechanical Bull

6º álbum de estúdio​

Fase

Cicatrizes & Recomeços (2013–2021)

6.6

Nota média
de sites de crítica

Vintage, mas com cinto de segurança

Depois de um passeio meio desgovernado pela estrada do rock de arena com Come Around Sundown, o Kings of Leon deu uma recalibrada no motor e soltou Mechanical Bull (2013), um álbum que soa como se os irmãos Followill tivessem reabastecido com gasolina vintage. Tem aquele cheiro de gasolina dos primeiros discos, mas com um acabamento mais polido, meio como se Youth & Young Manhood tivesse passado um tempo em um spa.

O disco trafega entre o southern rock energético e baladas melancólicas, sem nunca perder aquele groove meio beberrão que só eles sabem fazer. “Supersoaker” é Kings of Leon na sua forma mais juvenil e explosiva, enquanto “Wait for Me” e “Temple” trazem um brilho nostálgico que lembra os tempos de Because of the Times, só que menos errático. É um álbum de uma banda que já conquistou tudo, mas que tenta reencontrar o frescor do começo – e, se não chega lá completamente, pelo menos entrega uma viagem divertida.

Destaques

6. Wait For Me
1. Supersoaker
4. Beautiful War

Menos ouvidas

11. On the Chin
12. Work On Me

Fatos interessantes

• O álbum incorpora elementos que remetem ao início da carreira da banda, com influências do country rock em faixas como “Supersoaker” e “Rock City”, além de toques de pós-punk em “Don’t Matter” e nuances dos anos 1980 em “Beautiful War” e “Tonight”.

• Após um período de hiato em 2012, a banda retornou ao estúdio com uma abordagem mais leve e divertida, refletindo em um som mais jovem e menos sério neste álbum.

• A banda experimentou diferentes estilos musicais em Mechanical Bull, buscando diversificar seu som e explorar novas direções artísticas.

• Para promover o álbum, o Kings of Leon colaborou com o comediante Fred Armisen, conhecido por “Saturday Night Live” e “Portlandia”, que dirigiu a transmissão ao vivo do show da banda no Shepherds Bush Empire, em Londres, em 9 de agosto de 2013.

• As letras abordam uma variedade de temas, desde reflexões pessoais até narrativas mais amplas, mantendo a característica introspectiva da banda.

• O nome Mechanical Bull faz referência a um touro mecânico, simbolizando a tentativa da banda de se manter firme em meio aos altos e baixos da carreira.

Produção

Angelo Petraglia

Mudança de line

Nenhuma alteração

Formação

Caleb Followill – vocal principal, guitarra rítmica
Matthew Followill – guitarra solo, piano, lap steel guitar, sitar, vocais
Jared Followill – baixo, sintetizador, vocais
Nathan Followill – bateria, percussão, vocais

Se gostou, também vai gostar de...

The Doobie Brothers - Toulouse Street
Rock

The Doobie Brothers – Toulouse Street

Combinando rock, gospel e reggae, Toulouse Street marca a consolidação do som dos Doobie Brothers, destacando-se por suas harmonias e ritmos envolventes.

Eric Church - Evangeline vs. The Machine
Country

Eric Church – Evangeline vs. The Machine

Mistura ousada de country e rock, onde Eric Church explora temas de resistência e autenticidade com arranjos orquestrais e corais, resultando em uma obra coesa e emocionalmente impactante.

Larkin Poe - Blood Harmony
Blues rock

Larkin Poe – Blood Harmony

Blues‑rock visceral, vozes irmãs poderosas e produção caseira refinada: Blood Harmony celebra raízes familiares com intensidade moderna.

Outros álbuns do mesmo ano

David Bowie - The Next Day
Art rock

David Bowie – The Next Day

Após 10 anos, Bowie retorna com um álbum que mistura nostalgia e inovação, revisitando seu legado com frescor e intensidade.

Bon Jovi - What About Now
Pop Rock

Bon Jovi – What About Now

Mistura de pretensos hinos de estádio e baladas pop, mantendo a essência de Bon Jovi. O álbum aposta na nostalgia, mas peca pela previsibilidade.

Rod Stewart - Time
Rock

Rod Stewart – Time

Em Time, Rod Stewart retorna à composição após 20 anos, entregando um álbum pessoal que mistura rock maduro e baladas nostálgicas.