INXS - Welcome to Wherever You Are

Welcome to Wherever You Are

8º álbum de estúdio​

Fase

Desafios da era Grunge (1991-1993)

7.0

Nota média
de sites de crítica

Perdidos na Experimentação

O álbum Welcome to Wherever You Are do INXS tenta se reinventar, mas fica no meio do caminho, como aquele amigo que tenta ser o “diferentão” na balada e acaba parecendo mais perdido que original.

Tentando se distanciar dos anos 80, eles apostam em elementos mais “crus” e experimentais, como sitares e orquestras, mas no fim das contas, soa como uma mistura de rock alternativo com a pretensão de soar grandioso, mas sem o gás das grandes bandas da época. Não é exatamente um desastre, mas a sensação é que eles se perderam tentando se encontrar.

Destaques

8. Beautiful Girl
5. Not Enough Time
4. Taste It

Menos ouvidas

12. Men and Women
10. Back On Line

Fatos interessantes

• O INXS se distanciou do som dos anos 80, incorporando elementos como sitares e uma orquestra de 60 peças, criando uma sonoridade mais crua e experimental.

• O álbum começa com “Questions”, uma faixa psicodélica com influências do Oriente Médio, estabelecendo um tom único desde o início.

• Músicas como “Baby Don’t Cry” e “Men and Women” apresentam arranjos orquestrais, com a gravação ao vivo de uma orquestra de 60 músicos, adicionando profundidade e grandiosidade às faixas.

• O álbum reflete uma tentativa consciente de se reinventar, com o vocalista Michael Hutchence comentando sobre a busca por algo novo e a disposição de “deixar ir” e explorar diferentes direções musicais.

• Apesar de uma recepção mista nas paradas, o álbum foi aclamado pela crítica, com a revista Q chamando-o de “uma coleção mais envolvente e sincera do que qualquer coisa que o grupo tenha lançado recentemente”.

• A arte do álbum apresenta diferentes imagens em cada formato, incluindo fotos da Artane Boys Band da Irlanda na versão CD, refletindo a abordagem criativa e artística do INXS na época.

• O álbum marcou uma mudança significativa na produção, com o INXS se afastando de Chris Thomas, que havia produzido seus álbuns anteriores, e recrutando mais uma vez o experiente Mark Opitz, conhecido por produzir o AC/DC no final dos anos 70 e o Alive IV do Kiss.

Produção

Mark Opitz, INXS

Mudança de line

Nenhuma alteração

Formação

Michael Hutchence – vocais
Andrew Farriss – teclados, guitarras, arranjos orquestrais (7, 12)
Tim Farriss – guitarras
Kirk Pengilly – guitarras, saxofone, vocais
Garry Gary Beers – baixo, vocais
Jon Farriss – bateria, percussão, vocais


Sunil De Silva – percussão (5)
Australian Concert Orchestra – orquestra (7, 12)
Mick Kenny – arranjos orquestrais (7, 12)
Colin Piper – maestro (7, 12)
Phillip Hartl – concertino (7, 12)
Deni Hines – vocais de apoio (5, 11)

Se gostou, também vai gostar de...

Duran Duran - Medazzaland
Electronica

Duran Duran – Medazzaland

Duran Duran hackeando o próprio som: synths frios, clima cyberpunk e pop alternativo esquisito, mas intrigante. A saída do baixista John Taylor marcou. Um bug fascinante nos anos 90!

Bon Jovi - Forever
Pop Rock

Bon Jovi – Forever

Rock clássico dos anos 80 com toques modernos. Com letras sobre legado e superação, é um álbum nostálgico e contagiante, apesar de não inovar e ter um Bon Jovi mais cansado.

Outros álbuns do mesmo ano

Caetano Veloso - Circuladô Vivo
Ao Vivo

Caetano Veloso – Circuladô Vivo

Caetano Veloso reinventa seus clássicos em um álbum ao vivo vibrante, mesclando MPB, Tropicália e influências internacionais com maestria.

Alice in Chains - Sap (EP)
Grunge

Alice in Chains – Sap (EP)

Alice in Chains desplugado, mostrando seu lado acústico com vocais suaves, colaborações marcantes (Chris Cornell entre elas) e um grunge mais intimista, sem perder a alma.

Morrissey - Your Arsenal
Glam rock

Morrissey – Your Arsenal

Morrissey abraça o glam rock com energia e ironia, resultando em um álbum vibrante que marca uma nova fase em sua carreira solo.